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PSB acena com possibilidade de Chalita disputar governo de São Paulo

Folha Online

O presidente do Diretório Estadual do PSB de São Paulo, deputado Márcio França, admitiu nesta quinta-feira a possibilidade de o vereador Gabriel Chalita (ex-PSDB) concorrer ao governo do Estado nas eleições 2010 pelo partido. A indicação depende ainda da definição da candidatura a governador de Geraldo Alckmin (PSDB), de quem Chalita é aliado político.

Na avaliação de França, a filiação de Chalita foi uma conquista importante para o PSB devido à sua experiência política e por ser um nome de referência no Estado. "Acho que ele está à altura para disputar qualquer cargo. Estamos discutindo outras hipóteses, como disputar o governo do Estado. Isso se o Alckmin for tirado do páreo", disse.

França explicou que Chalita está evitando um conflito direto com Alckmin devido à sua proximidade com o ex-governador. Ele foi secretário Estadual de Educação durante a gestão de Alckmin no Estado e, com o apoio do tucano, foi o vereador mais votado nas eleições de 2008.

A candidatura de Alckmin ao governo paulista ainda não foi definida pelo PSDB. Ainda há a possibilidade de o tucano concorrer ao Senado.

"Se o Alckmin concorrer ao Senado, clareia a candidatura de Chalita para o governo de São Paulo. Ele pode ser uma alternativa à candidatura de Alckmin, principalmente porque o PT não tem um nome forte em São Paulo", afirmou França.

Saída

Chalita deixou o PSDB em busca de espaço político. Sua intenção inicial era de disputar o Senado. Mas o partido fechou as portas. Em carta divulgada hoje em que confirma a saída do PSDB, o vereador afirma que seu futuro político na nova legenda não está decidido ainda.

O presidente do Diretório Municipal do PSDB de São Paulo, José Henrique Reis Lobo, disse à Folha Online que a saída de Chalita do partido não foi surpresa. Lobo disse que recebeu um telefonema do vereador hoje pela manhã para dizer que estava em Minas Gerais e havia mandado por um e-mail uma carta justificando sua saída. "Mas eu não estou conseguindo entrar no computador. Eu não li [a carta] ainda", disse.

"Não era surpresa porque na verdade nós já estivemos falando sobre esse assunto duas vezes nos últimos dez dias e ele já havia informado que ele estava trabalhando essa hipótese que acabou se confirmando hoje. Acho que realmente ele é um bom quadro, mas foi uma decisão muito pessoal que nós temos que respeitar", afirmou Lobo.
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