Imprimir

Notícias / Ciência & Saúde

Mudanças na farmácia de Alto Custo preocupam os pacientes da capital

Da Redação - Priscilla Vilela

Olhar Direto, recebeu denúncias de internautas e usuários que a Farmácia de Alto Custo do governo estadual não estaria conseguindo atender à demanda no fornecimento de medicamentos. A reportagem do Olhar Direto foi verificar a real situação do atendimento ao usuário e o fornecimento da medicação.

A farmácia de alto custo do Mato Grosso foi criada para dar maior conforto a quem precisa de tratamento de alto custo. Atualmente, a farmácia beneficia 31.854 usuários contemplando 265 tipos de remédios para tratamento de 69 doenças, sendo que os medicamentos mais caros são os que tratam osteoporose, hepatite C, artrite reumatóide e Doença de Gaucher.

A Secretaria de Saúde, que explicou a situação do atual atendimento da Farmácia de Alto Custo. explicou que os usuários recebiam os medicamentos em casa, através do serviço de moto entrega. Com o término do convênio com a empresa, o Ministério da Saúde determinou novas regras para a entrega dos remédios nas residências e a forma para adquirir o benefício. O fornecimento continua sendo feito normalmente.

A mudança de diretriz é gradativa e vem ocorrendo desde o início de 2009. Com a alteração, a entrega dos medicamentos nas residências somente é feita aos pacientes que comprovadamente não tem como se locomover ou buscar os remédios. Os demais usuários devem buscar o medicamento nas farmácias.

Antes da nova medida, o paciente tinha direito ao medicamento pelo período que o médico determinasse. Após a alteração do Ministério, o fornecimento da medicação é feito de acordo com a reavaliação médica, que pode ser a cada seis meses, para doenças provisórias ou anual, para doenças pré-existentes. 

Contudo, fontes revelaram que os medicamentos na farmácia estariam em falta, e a forma de diagnosticar quem necessita do serviço de moto entrega não é claro. Ao ser questionado sobre os critérios utilizados para a entrega dos medicamentos, a assessoria de imprensa do Estado da Saúde não respondeu ao e.mail encaminhado com a pergunta.
Imprimir