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PEC que limita poderes do STF: Fávaro vota contra; Jayme e Wellington Fagundes a favor

Da Redação - Rodrigo Costa

Na noite desta quarta-feira (22), o Senado aprovou a PEC 8/2021 que limita decisões monocráticas (individuais) no Supremo Tribunal Federal (STF) e também em outros tribunais. O texto recebeu o apoio de 52 senadores. Por outro lado, 18 senadores foram contrários. O placar foi igual nos dois turnos de votação.

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O senador Carlos Fávaro (PSD) rejeitou a proposta. Já os senadores Jayme Campos (UNIÃO) e Wellington Fagundes (PL) votaram sim. Fávaro, ministro da Agricultura, foi exonerado do cargo para votar no senado. Porém, a proposta passou com 3 votos além do necessário para aprovação da PEC, frustrando o governo Lula (PT). 

O que diz a PEC
Recesso do Judiciário: No caso de pedido formulado durante o recesso do Judiciário que implique a suspensão de eficácia de lei, será permitido conceder decisão monocrática em casos de grave urgência ou risco de dano irreparável, mas o tribunal deverá julgar esse caso em até trinta dias após a retomada dos trabalhos, sob pena de perda da eficácia da decisão.

Criação de despesas: Processos no Supremo Tribunal Federal (STF) que peçam a suspensão da tramitação de proposições legislativas ou que possam afetar políticas públicas ou criar despesas para qualquer Poder também ficarão submetidas a essas mesmas regras.

Decisões cautelares: A PEC estabelece que quando forem deferidas decisões cautelares — isto é, decisões tomadas por precaução — em ações que peçam declaração de inconstitucionalidade de lei,  o mérito da ação deve ser julgado em até seis meses. Depois desse prazo ele passará a ter prioridade na pauta sobre os demais processos.
Histórico

A PEC 8/2021 resgata o texto aprovado pela CCJ para a PEC 82/2019, também de Oriovisto Guimarães. Essa proposta acabou sendo rejeitada pelo Plenário do Senado em setembro de 2019.
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