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Mauro Mendes diz que MT espera consenso para venda de vagões do VLT

Da Redação - Rafael Machado/ Do Local - Max Aguiar

O governador Mauro Mendes (União) disse que o governo entrou na negociação para vender os vagões do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) para o Governo da Bahia como uma opção de receber recursos que o consórcio, responsável pela obra em Cuiabá e Várzea Grande, deve ao estado.

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Na semana passada, o portal A Tarde revelou que Mato Grosso pediu R$ 1,2 bilhão à Bahia. No entanto, o Governo da Bahia não está disposta a pagar esse valor.

Mauro destacou que o Poder Executivo não é responsável pela venda dos veículos, e que apenas entrou no processo liderado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para solucionar o problema de forma mais célere, com objetivo de retirar cerca de 40 vagões que estão paralisados próximo do aeroporto Marechal Rondon.

“Nós não somos vendedores de trem. Nós estamos participando, o Governo do Estado de Mato Grosso entrou na justiça contra a empresa para receber o dinheiro de volta. É pouco comum ter ações, principalmente de grande vulto, que demora décadas na Justiça brasileira. Se encontrarmos uma solução negociada, melhor para todo mundo, se não, vida que segue, ação que segue”, ressaltou.

Mato Grosso ofereceu a proposta bilionária considerando a correção pela inflação deste de 2014, quando os veículos chegaram a Cuiabá, mas a Bahia quer pagar algo em torno de R$ 650 milhões a R$ 700 milhões. Essa quantia foi sugerida pela empresa CCR, que administra o Sistema Metroviário de Salvador, que apontou a redução do valor por conta da depreciação dos vagões.

Ainda não há previsão de um acordo entre os estados. O secretário de Fazenda, Rogério Gallo, representa Mato Grosso no grupo elaborado pelo TCU para tentar chegar a um consenso sobre o tema.

As obras do VLT começaram em 2012, mas foram paralisadas dois anos depois, deixando uma grande cicatriz na região metropolitana. O projeto que consumiu mais de R$ 1 bilhão dos cofres públicos foi substituído pelo Ônibus de Transporte Rápido (BRT) após rescisão do contrato com o consórcio responsável pela instalação do VLT.
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