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Depoimento de dono de loja que explodiu em SP foi inconclusivo, diz delegado

Folha Online

O comerciante Sandro Luiz Castellani, 40, proprietário da loja de fogos de artifício que explodiu na quinta-feira (24) passada em Santo André (Grande São Paulo) se apresentou nesta segunda à Polícia Civil. Para a polícia, no entanto, o depoimento dele foi importante, mas inconclusivo, segundo informações da SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo).

Castellani estava desaparecido desde o dia do acidente, que deixou dois mortos e pelo menos 12 feridos. De acordo com o delegado Alberto Mesquita, do 3º DP de Santo André, a polícia ainda aguarda os laudos da perícia para concluir as investigações.

O delegado, porém, ainda não informou detalhes sobre o depoimento do comerciante. Castellani e a mulher se apresentaram à polícia por volta das 10h10 de hoje. A Polícia Civil informou que estuda pedir à Justiça a decretação da prisão temporária de Castellani, porém, o pedido de prisão ainda não havia sido confirmado pelo delegado.

Parentes do casal dizem que a explosão começou quando Castellani consertava uma antena em cima da loja de fogos e, sem querer, causou uma faísca.

A explosão ocorreu por volta das 12h40, na rua Américo Guazzelli, destruindo quatro imóveis e causando as mortes de Ana Maria Martins, 58 --que trabalhava como faxineira no imóvel--, e de Denian Castellani de Sousa, 41, primo do proprietário do estabelecimento comercial.

Pelo menos 30 imóveis da região tiveram de ser isolados. Após a realização da perícia, 21 imóveis foram liberados e outros cinco permanecem interditados.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, devido à proporção da explosão --que causou danos em um raio de 80 metros--, há indícios de que o acidente tenha sido provocado pelo armazenamento de pólvora armazenada, o que indicaria a existência de uma fábrica. A hipótese ainda está sendo investigada pela polícia.
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