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Ministro de Lula, Márcio França garante autonomia do PSB apoiar Botelho contra Lúdio em Cuiabá

Da Redação - Rodrigo Costa / Do Local - Max Aguiar

O ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França, um dos nomes mais importantes articuladores políticos do Partido Socialista Brasileiro (PSB), afirmou nesta terça-feira (23) que a sigla a qual ele é filiado tem total autonomia para deliberar junto aos diretório municipais decisões referentes às eleições de outubro próximo. “[Em] disputa local, a decisão é sempre local”, disse. 

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A declaração foi dada em entrevista coletiva na manhã desta terça-feira, logo após encontro com empreendedores, empresários e secretários municipais no qual trataram de um seminário sobre gestores municipais com enfoque na capacitação de micro e pequenas empresas.  

Na ocasião, França foi questionado sobre o fato de o PSB, que integra a base do governo Lula (PT), fazer parte do arco de aliança do pré-candidato à prefeitura de Cuiabá, Eduardo Botelho, do União Brasil. Em sua resposta, pontuou que essa divergência é do jogo político e citou como exemplo a corrida pela prefeitura de São Paulo, onde o PSB tem uma candidatura própria, mas o presidente da República apoia outro candidato. 

“O presidente Lula é presidente da República e presidente de todos os Brasileiros. Dos que votaram nele, de quem não votou, quem é do partido dele e quem não é do partido dele. “Ele, naturalmente, tem as suas preferências partidárias. Ele é do PT, todo mundo sabe, é uma pessoa histórica no PT, é o partido da vida dele”, iniciou. 

França afirmou ainda que o ideal é os partidos avançarem juntas no segundo turno. Por outro lado, observou que caso isso não ocorra, vê uma composição no segundo turno como uma boa alternativa em busca da vitória 

“Por exemplo, em São Paulo, nós temos uma candidata à prefeita, a Tábata Amaral, que concorre com o candidato dele [Lula], que é o Boulos. É do jogo. A gente torce para que vão os dois para o segundo turno. Fica melhor assim. Mas se não for, disputa é disputa. Depois, no final, a gente, claro, se une pelo bem do Brasil. Disputa local, a decisão é sempre local”, completou. 

Atualmente, o PSB tem dois ministérios na gestão petista. O comandado por França e a pasta do desenvolvimento, indústria e comércio, que é chefiada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin. 

Nesse cenário, uma das possibilidades aventadas é o possível apoio do PSB à Federação Brasil da Esperança, composta por PT, PV e PC do B.  O presidente do partido em Mato Grosso, deputado Max Russi, entretanto, já descartou essa junção, ao menos no primeiro turno.
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