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Córregos da capital

Do Internauta

No início foi a febre da ''canalização''. Canalizaram o Córrego da Prainha. É um lixão que começa ali no B. Araés. As nascentes estão preservadas por iniciativa de um Supermercado. Atravessa a Miguel Sutil e vira rede de esgoto. Nem precisa prestar muita atenção. A fedentina denuncia. O que está ''canalizado'', ''canalizado está''. Pode-se tentar salvar alguns dos mais de 30 que cortam Cuiabá. Basta que ''empreendedores'' não se adonem das áreas de preservação permanente. É suficiente que a Prefeitura não só ''reaja'', mas, sobretudo, aja. Não dá para assistir, impassível, empreendimentos imobiliários aterrando nascentes. Prédios em pleno ''Centro-Nobre'' - Jd das Américas e Duque de Caxias transformam córregos em esgoto. Em breve o Parque Mãe Bonifácia, já transposto, em parte, por esgoto, ficará retendo o ''merdelhéu''. Resta o consolo de que é ''adubo orgânico'', porém, não seria conveniente negar a aprovação de plantas ou concessão do ''habite-se'' a prédios sem condições. O que faz a Secretaria Municipal do Meio Ambiente? Será, por acaso, mero apêndice do PV?
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