O presidente Lula (PT) afirmou nesta segunda-feira (10) que não vê motivos para que os servidores de universidades federais e institutos federais mantenham a greve por tanto tempo nas instituições de Ensino Superior. Ele pediu o término da paralisação e afirmou que os mais afetados com a continuidade da greve são os alunos. 

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“Nesse caso da educação, se vocês analisarem o conjunto da obra vocês vão perceber que não há muita razão para essa greve estar durando o que está durando. Quem está perdendo não é o Lula, quem está perdendo não é o reitor, quem está perdendo é o Brasil e os estudantes brasileiros”, disse, em evento com reitores de universidades federais e institutos  federais no Palácio do Planalto. 

“É isso tem que ser levado em conta. Não é por 3%, 2%, 4% que a gente fica a vida inteira de greve. Vamos ver os outros benefícios", completou o presidente. 

A greve dos professores e dos técnicos administrativos dos Institutos Federais de Ensino Superior (Ifes) e universidades começou em 15 de abril. Segundo balanço do Andes,  são 59 universidades e mais de 560 colégios federais.

Nesta segunda, em meio à pressão dos profissionais da educação, Lula anunciou que o Governo Federal vai investir R$ 5,5 bilhões em recursos do Novo PAC para a criação de dez novos campi, espalhados pelas cinco regiões do país, e melhorias na infraestrutura de todas as 69 universidades federais. Também serão repassados recursos para 31 hospitais universitários da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), sendo oito novos.