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Notícias / Ciência & Saúde

Sobrinho manifesta apoio ao Programa Antartico Brasileiro

De Brasília Rosângela Mendes- especial para Olhar Direto

O senador Osvaldo Sobrinho (PTB) manifestou total apoio ao Programa Antártico Brasileiro (Proantar), coordenado pela Marinha do Brasil. Ele ressaltou como uma das grandes conquistas nacionais os 26 anos de continuada presença brasileira na Antártica na promoção de pesquisas científicas e tecnológicas.

Segundo Sobrinho, o Proantar conta com a colaboração de uma rede de instituições, como ministérios, universidades, empresas públicas e privadas que trabalham no sentido de desenvolver pesquisas e conhecimentos essenciais ao país sobre fenômenos naturais que afetam, direta e indiretamente, a população brasileira e que têm a sua origem nas regiões polares.

O petebista citou como exemplo de fenômeno descoberto o denominado como "ressurgência". Ele explicou que as águas oceânicas são resfriadas nas proximidades do Continente Antártico e sobem junto à superfície na região de Cabo Frio, no Rio de Janeiro, carregadas de nutrientes. Essa "ressurgência" é comparável à adubação na agricultura.

O senador também elogiou o Tratado da Antártica, classificando o acordo como um dos melhores exemplos dos grandes benefícios para a humanidade que podem advir do trabalho diplomático "bem realizado". O Tratado da Antártica proíbe expressamente a militarização da região e sua utilização para explosões nucleares ou como depósito de resíduos radioativos.

Sobrinho assinalou que o Brasil tornou-se signatário desse acordo em 1975, na condição de membro aderente, mas, para ter direito a voz e voto nas deliberações sobre o Continente Antártico, o país precisa demonstrar concretamente seu interesse na região, por meio da realização de pesquisas científicas substanciais.

“Graças às pesquisas antárticas, vamos melhorar a previsão do tempo no Brasil, essencial se quisermos aumentar nossa produtividade agrícola e diminuir o custo social de desastres climáticos. As massas de ar frio que afetam o Brasil são formadas naquela região. Se não conhecermos o comportamento do clima de lá, não saberemos o que vai ocorrer no país”, afirmou.

Com informações da Agência Senado
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