Notícias / Cidades
“Nossa vida está subindo nessa fumaça”, lamenta comerciante que perdeu tudo em incêndio no Shopping Popular
Da Redação - Bruna Barbosa / Do Local: Luis Vinicius
O comerciante Ari Mundim, de 48 anos, proprietário da loja “Ari Capas” há mais de duas décadas, no Shopping Popular, em Cuiabá, recebeu a notícia do incêndio que destruiu o centro de compras por volta das 4h, na madrugada desta segunda-feira (15). Enquanto pedia por solidariedade ao prefeito Emanuel Pinheiro e deputados que estavam no local, Ari lamentou: “Nossa vida está subindo nessa fumaça, nosso sonho”.
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“Isso aqui é uma cena desesperadora, parece um cenário de guerra, porque é tudo que sonhamos em construir. Quem conhece a Ari Capas, sabe a loja linda que era, empregamos nove pessoas ali dentro”.
Ao Olhar Direto, Ari explicou que ainda não é possível mensurar o tamanho do prejuízo, mas adianta que foi “muito grande”. Para o comerciante, o Shopping Popular também carregava importância sentimental.
“Perdi tudo que construímos ao longo de 25 anos, porque foi desde que me casei que comecei a construir nossa história, foi tudo derretido, por água abaixo. Mas a mesma vontade que a gente tinha no começo, estamos com ela de novo”.
O comerciante reforçou a informação, confirmada anteriormente pela assessoria do Shopping Popular, de que o local não tinha seguro contra incêndio. De acordo com ele, não foi possível contratar a prevenção por falta de documentação.
“Buscamos várias vezes fazer o seguro do Shopping Popular, mas não conseguimos por volta do documento da área. Então, hoje, neste momento, não adianta querer buscar o culpado, lado A ou lado B. Nesse momento temos que buscar recomeçar, temos que fazer igual a fênix, tirar força das cinzas e recomeçar”.
No entanto, o presidente do Shopping Popular, Misael Galvão, negou que o seguro não tenha sido contratado por falta de documentação, mas que houve falta de acordo na negociação.
Questionado sobre um possível ponto para realocar os comerciantes que perderam as lojas, Ari considerou a quadra do ginásio Dom Aquino como opção. “Olhando para o horizonte, sem um pingo de esperança, a gente conseguiu ver a quadra do ginásio Dom Aquino, vamos montar ali dentro nossas barracas. Estava pedindo para o prefeito fazer uma ação convidando a população de Cuiabá para vir comprar com nós, o que você precisar na sua casa, vem comprar com nós”.
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No entanto, o presidente do Shopping Popular, Misael Galvão, negou que o seguro não tenha sido contratado por falta de documentação, mas que houve falta de acordo na negociação.
Questionado sobre um possível ponto para realocar os comerciantes que perderam as lojas, Ari considerou a quadra do ginásio Dom Aquino como opção. “Olhando para o horizonte, sem um pingo de esperança, a gente conseguiu ver a quadra do ginásio Dom Aquino, vamos montar ali dentro nossas barracas. Estava pedindo para o prefeito fazer uma ação convidando a população de Cuiabá para vir comprar com nós, o que você precisar na sua casa, vem comprar com nós”.