Imprimir

Notícias / Cidades

Pai que estuprou bebê de 7 meses e o atirou de 1,5 metro de altura é indiciado por homicídio qualificado

Da Redação - Rodrigo Costa

A Polícia Civil de Canarana conclui nesta quinta-feira (18) o inquérito com o indiciamento de um homem de 20 anos pelo estupro e morte do proprio filho, um bebê de apenas 7 meses. O investigado, que segue preso preventivamente na Penitenciária de Água Boa, foi indiciado pelos crimes de estupro de vulnerável e homicídio qualificado cometido por meio cruel e motivo fútil. O inquérito foi encaminhado ao Poder Judiciário e Ministério Público Estadual.

Leia também
Motorista perde controle de caminhão em serra, bate contra cerca de proteção e morre na hora em MT: veja vídeo


No dia 10 de julho, o bebê de sete meses foi levado ao Hospital Municipal Lorena Parode, em Canarana, já sem vida. Exames clínicos preliminares no hospital indicaram que a criança apresentava lesões que sugeriam abuso sexual, com hematomas nos lábios e na região genital. Seguindo os protocolos estabelecidos em casos de violência sexual, a equipe médica acionou imediatamente a Polícia Militar, que registrou um boletim de ocorrência.

Os pais do bebê foram encaminhados à Delegacia de Canarana para prestar esclarecimentos. Diligências preliminares realizadas pela equipe da Polícia Civil apontaram o pai da criança como o principal suspeito.

O delegado Flávio Leonardo Santana explicou que após ser informado de seus direitos constitucionais, o jovem de 20 anos acabou confessou o abuso sexual e contou que depois do ato, deixou a criança na cama. Minutos depois, retornou no quarto, ergueu o bebê a uma altura de quase dois metros e o soltou em cima de uma base de madeira da cama.

O criminoso afirmou que repetiu isso por quatro vezes, quando percebeu que a criança parou de chorar e começou a ficar arroxeada, e resolveu levar o filho ao hospital, sustentando a tese de que o bebê teria se engasgado.

Diante da confissão e da gravidade dos atos relatados, o pai do bebê foi preso em flagrante na delegacia e apresentado em audiência de custódia do Poder Judiciário.

O delegado Flávio Santana explicou que, com base nas evidências coletadas e na confissão, foi representada pela prisão preventiva.

A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) foi acionada para realizar exames detalhados na residência onde ocorreu o crime, a fim de complementar a investigação que fora instaurada. 
Imprimir