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Fávaro exalta Lula por defender Mauro e diz que Bolsonaro debochou quando governador foi vaiado

Da Redação - Airton Marques

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), enalteceu o presidente Lula (PT), por ter defendido o governador Mauro Mendes (União), durante a entrega de casas populares em Várzea Grande na semana passada, quando o chefe do Executivo Estadual foi vaiado por militantes e pescadores.

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“Eu acho que é uma postura muito leal. Eu acho que a gente tem as nossas correntes críticas, temos as nossas divergências ideológicas, mas o Brasil sempre foi um país da alegria. O Brasil sempre foi um país das pessoas alegres, das pessoas respeitosas, das pessoas que podem divergir, que podem pensar diferente, que tem o direito de pensar diferente, mas que podem e devem conviver harmonicamente. É um belo gesto”, destacou, em conversa com a imprensa, quando foi questionado se a vistia do petista poderia representar uma reaproximação com Mauro.

“Eu fiquei tão feliz em ver o presidente Lula todo o tempo ao lado do Mauro daquele pronunciamento do lançamento. Ele ficou de pé do lado. Por mais que a militância estava ali com alguma animosidade, mas ele mostrou que ele estava com a postura do lado. E foi isso que eu falei”, completou.

A postura de Lula ganhou destaque nacional e a gratidão de Mauro, que apoiou a reeleição de Bolsonaro em 2022 e continua próximo de lideranças ligadas ao ex-presidente. Ainda em seu discurso, o chefe do Executivo estadual enalteceu o petista. “Fico feliz porque o senhor, em muitos momentos, tem dado demonstração clara de como um estadista deve conduzir um país”.

De acordo com Fávaro, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), teve postura totalmente diferente quando presenciou o governador ser vaiado ao seu lado, durante evento em Sinop (500 Km de Cuiabá).

“Nós só vamos superar esse Brasil desunido, intolerante, um Brasil chato, se a gente fizer gestos concretos. Vocês podem lembrar muito bem de um outro ato muito parecido como esse, há alguns anos, o ex-presidente ficou quieto quando a população vaiava (...) ficou quieto, sentado, até com arzinho de deboche. Isso não é bom”, disse.

“Nós temos que respeitar as autoridades constituídas. Nós temos que respeitar as divergências. Nós temos que acabar com a intolerância para o país voltar a ser um país feliz, um país alegre. E quem ganha com isso é a população”, pontuou.
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