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Crise com MDB e cálculo sobre 2026 fazem Mauro adotar neutralidade na disputa em Rondonópolis
Da Redação - Airton Marques
Como um dos efeitos da disputa pela Mesa Diretora da Assembleia Legislativa (ALMT) e da precaução visandos as eleições de 2026, o governador Mauro Mendes (União) parece ter decidido se manter neutro na disputa em Rondonópolis (212 Km de Cuiabá), terceiro maior eleitorado de Mato Grosso, entre os deputados estaduais Thiago Silva (MDB) e Claudio Ferreira (PL).
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O governador já havia deixado claro que não iria declarar apoio nos municípios em que houvesse uma disputa direta entre filiados aos partidos aliados, como MDB e PL, que estiveram em seu palanque de reeleição, em 2022. Em Rondonópolis, no entanto, havia a expectativa de que o chefe do Executivo estadual faria um aceno a Thiago, já que a presidente municipal do União Brasil, Marchiane Fritzen, abriu mão de disputar a prefeitura para apoiar o emedebista.
A empresária era o nome mais forte para compor a chapa de Thiago, como vice. A composição, no entanto, não ocorreu. Mauro teria decidido não chancelar o deputado, pelo fato de o candidato ter apoiado a correligionária, Janaina Riva, na disputa pela Primeira-Secretaria da ALMT, decidida no dia 7 de agosto.
Janaina, mesmo com 15 votos garantidos, acabou recuando após disputa direta com o vice-líder do governo Beto Dois a Um (União), que tinha a preferência do Palácio Paiaguás. Acusando interferência externa, a deputada reclamou da postura dos colegas que sucumbiram a tal pressão, e deu sinais de que pode sim deixar a base governista, como havia sugerido seu pai, o ex-deputado José Riva, durante o PodOlhar, videocast do Olhar Direto.
Temendo que a vitória de Thiago possa fortalecer a eventual candidatura de Janaina ao Senado e atrapalhar o seu projeto de conquistar uma das cadeiras que estarão em disputa em 2026, Mauro decidiu recuar em seu apoio.
O PL, de Claudio Ferreira, até se animou com a situação e isistiu na ideia de convencer Mauro a aderir publicamente o projeto. O governador, no entanto, deve focar nas eleições de Cuiabá e outros municípios sem tantas complicações políticas e eleitorais para seus projetos.
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Janaina, mesmo com 15 votos garantidos, acabou recuando após disputa direta com o vice-líder do governo Beto Dois a Um (União), que tinha a preferência do Palácio Paiaguás. Acusando interferência externa, a deputada reclamou da postura dos colegas que sucumbiram a tal pressão, e deu sinais de que pode sim deixar a base governista, como havia sugerido seu pai, o ex-deputado José Riva, durante o PodOlhar, videocast do Olhar Direto.
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