O cardiologista  Juliano Slhessarenko realizou o primeiro implante TAVI, opção e tratamento minimamente invasivo para pacientes idosos com estenose aórtica grave. O procedimento inédito foi realizado em uma idosa de 89 anos, no Hospital Santa Rita, em Várzea Grande. 

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Slhessarenko explica que a paciente estava sofrendo com dor constante no peito. "A gente fez um implante de TAV, resolveu o problema com sucesso. Primeiro aqui no nosso serviço na cidade de Várzea Grande". 

O implante é frequentemente recomendado para pacientes que são considerados de alto risco para a cirurgia tradicional de substituição da válvula aórtica (cirurgia aberta). No entanto, não são todos que podem ser considerados elegíveis ao TAVI, a decisão depende de uma avaliação dos riscos e benefícios, como aconteceu com a idosa operada em Várzea Grande. 

O TAVI é realizado através de pequenos cortes na virilha, no peito ou no pescoço, por onde um cateter é inserido para colocar a nova válvula no lugar da danificada. Como o procedimento é menos invasivo, a recuperação tende a ser mais rápida e menos dolorosa em comparação com a cirurgia tradicional.

As válvulas implantadas por TAVI têm uma vida útil limitada, e pode ser necessário outro procedimento no futuro, especialmente em pacientes mais jovens. De acordo com o cardiologista, o procedimento tem sido considerado como uma alternativa eficaz e segura para muitos pacientes idosos, proporcionando alívio dos sintomas e melhorando a qualidade de vida com um risco relativamente baixo de complicações.