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Suspeito de enterrar namorada viva conheceu mulher em rede social e tentou se passar por ela para enganar família

Da Redação - Rodrigo Costa

Iris Divino de Freitas, de 40 anos, e Enil Marques Barbosa, de 59 anos, se conheceram há um mês por meio de redes sociais e começaram a morar juntos. Durante a noite de quinta-feira (12), o casal teve uma discussão e Iris enterrou a mulher viva e ateou fogo no corpo dela. 

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O homem foi preso no Distrito de Nossa Senhora da Guia por ocultação de cadáver, após o corpo da vítima ser localizado, enterrado, no fundo da residência dela, parcialmente queimado.

Segundo relato do filho da vítima, o homem se passou pela vítima para a família dela na tentativa de afastar suspeitas do rime. "Ela não mandava mensagens de texto com frequência, ela era mais de enviar áudios. Quando começamos a receber mensagens por escrito, achamos estranhos. Eu perguntei à minha mãe se podíamos ir à casa dela no sábado para fazer um churrasco, e ela disse que estava em Goiás”, informou a TV Centro América. 

"Ela disse que estava indo para Goiás, mas estranhamos quando notamos que ela estava em casa. A polícia foi chamada, e a investigação revelou que ela estava enterrada no quintal. Isso foi um choque absoluto para todos nós. Estamos muito abalados”, completou o rapaz. 

Em depoimento à polícia, o criminoso contou detalhes do crime. Durante uma discussão de ambos, o criminoso alegou que empurrou Enil e ela teria caído e batido a cabeça e desmaiado. Em seguida, ele amarrou os pés e mãos da vítima e a enterrou viva. Após enterrá-la, ele juntou folhas em cima da cova e ateou fogo, contudo, Enil ainda fez uma tentativa de sair da cova retirando um braço, que foi queimado.

"Ela caiu para trás e bateu a cabeça no chão. A queda foi alta porque ela não anda direito. Quando ela bateu a cabeça eu peguei e amarrei ela, cavei o buraco e enterrei ela. Eu mexia (nela) e ela não mexia.", disse.

Iris afirmou que amarrou a vítima porque ficou com medo dela acordar. Após amarrá-la, ele enterrou a vítima. Em seguida, ele ateou fogo, sendo que Enil teve o braço queimado ao tentar sair da cova.

"Eu joguei uns entulhos, papel, folhas, plástico e 'taquei' fogo. Eu coloquei fogo por cima e não nela", afirmou.

O delegado da DHPP, Nilson André Farias, explicou que o autor do feminicídio alegou que o crime teria ocorrido no final de semana passado. Porém, apenas a perícia poderá atestar o período em que a vítima foi morta.  Ele foi autuado pelos crimes de homicídio qualificado em feminicídio e ocultação de cadáver.
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