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Flávia diz que ignorou pesquisas: ‘dias antes da eleição tinha convicção que iria ganhar'

Da Redação - Rafael Machado

A prefeita eleita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), disse que uma semana antes da eleição já tinha convicção de que iria ganhar a eleição. Em entrevista ao Olhar Direto, Flávia comentou que não contratou pesquisas, mas que sentia da população de que a preferência ao seu adversário, Kalil Baracat (MDB), como apontava as pesquisas de intenções de votos, não refletia nas ruas.

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Ela disse que a cada levantamento que era noticiado, tendo Kalil na liderança, dava mais combustível para ir à rua para pedir votos.

“Uns dez dias da eleição eu já tinha convicção que eu ia ganhar. Aparecia pesquisa que me dava mais força, eu dizia: ‘agora eu vou para a rua porque não é possível, eu quero achar o voto do Kalil’, mas eu achava. Eu ia para a rua me perguntando ‘aonde está o voto do Kalil?’”, questionou.

Ela contou que sua vitória foi uma somatória de fatores que a fez superar o cenário. Flávia relatou que participou de um programa de TV e viu que a população várzea-grandense não a conhecia. Por isso, mudou sua estratégia e começou a ir aos bairros e onde havia mais concentração de pessoas para pedir votos.

A prefeita eleita comentou que chegou a ir no Terminal André Maggi para saber da realidade dos usuários do transporte público, no local, foi surpreendida com pedido para que retornasse em horário de pico para saber os gargalos de quem depende do sistema.

“Cheguei no terminal: “prazer sou a Flávia”. Mão a mão me apresentando, as pessoas falavam assim “não, você precisa vir aqui de manhã cedo, na hora da lotação 5h30 da manhã”. Não consegui agenda, porque era agenda minha era de manhã cedo em uma empresa, depois era na outra, depois era na rua”, disse.

“um dia eu falei assim: “Tião, que você tem para fazer amanhã. Quatro e meia da manhã?” Ele falou, por quê? Andar de ônibus? Bora? Então vamos, não vamos levar muita gente para não tirar lugar das pessoas do ônibus, do trabalhador. Fomos lá para o São Benedito, atravessando. Andando de ônibus e dentro do ônibus o pessoal reclamando do transporte e foi aí que vimos a realidade”, acrescentou.
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