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Secretaria de Segurança realiza segunda fase de operação para "limpar" PCE

Da Redação - Luis Vinicius

As forças de segurança deflagram, nesta segunda-feira (14), a 2ª fase da Operação Raio Limpo, na Penitenciária Central do Estado (PCE), localizada no bairro Pascoal Ramos, em Cuiabá. A ação, segundo a Secretaria de Segurança Pública (Sesp), tem o objetivo de apreender todo tipo de material ilícito da unidade.

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Participam da ação policiais militares e civis de grupos especializados de enfrentamento. Além de facas e drogas, os agentes buscam celulares, chips e carregadores. A ideia é cortar a comunicação dos detentos com o mundo externo.
 
A repressão na unidade ocorre depois que a Polícia Civil apontou que a morte das irmãs Rayane Alves Porto, de 25 anos, candidata a vereadora de Porto Esperidião (360 km de Cuiabá), e Rithiele Alves Porto, de 28 anos, ter sido encomendada por um preso da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá. De acordo com o delegado Higo Rafael, o mandante passou cerca de três horas em videochamada com os executores do crime. 
 
O modus operandi também ocorreu na morte de Weverton Lopes Souza, 20 anos, encontrado morto às margens da estrada da Linha Alto Celeste, perto de uma propriedade rural, na cidade de Sorriso (420 km de Cuiabá). A equipe de investigação apurou que o jovem foi sequestrado por integrantes de uma facção criminosa e, após ser torturado por horas, foi executado.
 
Durante entrevista, os dois suspeitos confessaram a participação no crime e que sequestram a vítima a mando de líderes de uma facção criminosa, que também estão presos na PCE. A vítima foi submetida a agressões com pauladas, socos e golpes de faca e depois executada com uma arma de fogo. Todos os atos bárbaros foram ordenados e presenciados por criminosos, que acompanharam por videochamada a sessão de tortura e execução do jovem.
 
A primeira ação
 
Na primeira ação realizada na semana passada, cerca de 300 policiais participaram.
 
“A ação faz parte de uma estratégia que já vem sendo realizada pelas polícias em todo Estado, para manter o domínio das unidades carcerárias e a segurança de quem vive fora delas. Nossos agentes empenham todos os esforços para efetivar a política de tolerância zero contra o crime em Mato Grosso", afirmou o secretário de Segurança Pública, coronel César Roveri na época.
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