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Empresa que fez o Enem desde 1998 desistiu neste ano por causa do prazo

G1

A Fundação Cesgranrio, empresa responsável pela aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) desde a sua criação, em 1998, resolveu deixar o processo de licitação deste ano por causa do curto prazo até as provas. Desde o dia 17 de julho, data da entrega das propostas das empresas interessadas em participar da concorrência, até o exame, que aconteceria neste sábado (3) e domingo (4), seriam 78 dias.

A prova foi adiada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, na quinta-feira (1º) após o vazamento de questões. A decisão foi tomada após denúncia do jornal “O Estado de São Paulo”.

Quando o outro concorrente, o Consórcio Nacional de Avaliação e Seleção (Connasel), também foi declarado habilitado para realizar o exame, a fundação decidiu sair da concorrência para viabilizar a aplicação do Enem.

Em nota, a fundação afirma que, se houvesse uma “prolongada disputa na licitação acabaria por diminuir, ainda mais, o prazo já exíguo para a realização do Exame, tornando sua aplicação inexeqüível”.

Diz ainda que participou da licitação por considerar o Enem um “projeto inovador e de suma importância para a educação brasileira”.

O Cespe/UnB nega que o prazo tenha sido o motivo para não participar da concorrência. Segundo a assessoria de comunicação, o objetivo era concentrar os esforços nas concorrências do Enade e da Prova Brasil, que ocorreriam na mesma época.
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