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Após vazamento, MEC ainda não sabe o que irá fazer com o Enem

Folha Online

Sem saber o que fazer para realizar o Enem o mais rápido possível, o MEC (Ministério da Educação) cobrou na sexta-feira do consórcio responsável pela prova explicações sobre o vazamento do exame e de falhas na segurança, informa reportagem de Marta Salomon e Larissa Guimarães para a Folha.

Um dia após cancelar o Enem por conta da fraude, o MEC diz que na segunda-feira responderá se há condições de realizar o exame em novembro e quais medidas extras de segurança serão adotadas para evitar novo vazamento. No início da semana, o ministro Fernando Haddad (Educação) também se reunirá com os reitores de instituições que escolheram o Enem como critério de seleção de candidatos.

Aproximadamente 4 milhões de alunos se inscreveram para o exame que seria realizado neste final de semana. Não está descartada a hipótese de o Ministério da Educação cancelar o contrato de R$ 116 milhões com o consórcio Connasel, liderado pela Consultec.

O problema é que, caso rompa o contrato, não haverá tempo para fazer nova licitação e há o risco de não haver empresas interessadas em um contrato emergencial --o prazo exíguo para organizar o exame foi uma das principais críticas feitas ao MEC.
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