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Notícias / Brasil

Empresa corta gasto até em aço em Angra 3

Folha Online

A construtora Andrade Gutierrez, responsável pela construção da usina nuclear Angra 3, reduziu os gastos com aço, andaimes e pessoal, entre outros itens, para evitar a perda do contrato da obra e chegar ao valor definido pelo TCU (Tribunal de Contas da União), informa reportagem de Elvira Lobato publicada na Folha neste sábado (íntegra disponível somente para assinantes do jornal ou do UOL).

O valor da obra foi reduzido de R$ 1,368 bilhão para R$ 1,297 bilhão. A construtora não comenta a redução. Ontem, o ministro Edison Lobão (Minas e Energia) autorizou o início da construção.

Na reportagem, a Eletronuclear, estatal subsidiária da Eletrobrás, afirma que os cortes não vão afetar nem qualidade nem segurança da usina nuclear.

Segundo a reportagem, a Andrade Gutierrez venceu a licitação para construir Angra 3 na década de 80. A obra começou em 1984 e parou dois anos depois. Quando o governo decidiu retomar a obra, a construtora Mendes Júnior questionou a validade da licitação. O TCU decidiu que licitação ainda é válida, mas exigiu examinar o contrato renegociado entre a Andrade Gutierrez e a Eletrobrás.
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