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Polícia prende irmão da prefeita afastada de Magé por desvio de R$ 2 mi de asilo
Folha Online
Policiais civis prenderam nesta segunda-feira oito pessoas ligadas à Prefeitura de Magé, na Baixada Fluminense, entre eles parentes da prefeita afastada Núbia Cozzolino (PMDB).
Segundo as investigações, o grupo desviou R$ 2,1 milhões da verba destinada a um asilo que abriga apenas cinco idosos no município de Cambuci (a 270 km do Rio), no noroeste fluminense.
"O que mais chamou a atenção foi a movimentação de dinheiro detectada na quebra de sigilo bancário. Nenhuma dessas pessoas tinha respaldo econômico para movimentar esse quantitativo. Chegavam a movimentar até R$ 982 mil [quase 1 milhão] em uma só conta corrente de pessoa física", afirmou o delegado da 65ª DP (Magé), Carlos Alberto Quelotti.
O delegado disse que o pastor da igreja batista Vida Plena, localizada em Campos dos Goytacazes (norte fluminense), e ex-policial militar, Ricardo Barcellos Nascimento, é responsável pela Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), ou ONG, em Cambuci. No local, idosos viviam em condições precárias, com instalações quebradas e nenhum cuidado assistencial ou médico, de acordo com o MPE (Ministério Público Estadual).
Quelotti afirmou que a polícia recebeu a denúncia de lavagem de dinheiro através do Ministério Público Estadual. O Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), órgão do Ministério da Fazenda responsável por identificar ocorrências suspeitas de atividades ilícitas, detectou o esquema criminoso e informou ao MPF (Ministério Público Federal), que, em seguida, repassou o caso para a Promotoria.
"O contrato inicial da prefeitura com a Oscip (ONG) seria de R$ 15 milhões, mas como foi detectado esse problema, parou nos R$ 3 milhões. Eles comprovaram a licitação de R$ 1 milhão, porém, não informaram para onde foi o restante do dinheiro [R$ 2 milhões]. Está comprovado que essa verba era paga a servidores, mas esses trabalhadores disseram em depoimento na delegacia que não receberam dinheiro nenhum', disse o delegado.
Entre os presos estão o irmão de Núbia Cozzolino, Charles Cozzolino, e a atual secretária municipal de Serviço Público de Magé, Sônia Santana de Brito (companheira de Charles). A irmã da prefeita afastada, Núbia Cozzolino, atual secretária municipal de Fazenda, está foragida.
"O Charles, irmão da Núbia, é inelegível e não pode ocupar nenhum cargo público. Por isso, ele usava uma pessoa na Secretaria Municipal de Obras do município e atrás dela comandava o órgão. Ele já foi preso na operação Uniforme Fantasma pelo mesmo tipo de desvio", disse Quelotti, que ainda informou que o suspeito foi encontrado pela polícia na manhã desta segunda no prédio da prefeitura.
Segundo as investigações, o grupo desviou R$ 2,1 milhões da verba destinada a um asilo que abriga apenas cinco idosos no município de Cambuci (a 270 km do Rio), no noroeste fluminense.
"O que mais chamou a atenção foi a movimentação de dinheiro detectada na quebra de sigilo bancário. Nenhuma dessas pessoas tinha respaldo econômico para movimentar esse quantitativo. Chegavam a movimentar até R$ 982 mil [quase 1 milhão] em uma só conta corrente de pessoa física", afirmou o delegado da 65ª DP (Magé), Carlos Alberto Quelotti.
O delegado disse que o pastor da igreja batista Vida Plena, localizada em Campos dos Goytacazes (norte fluminense), e ex-policial militar, Ricardo Barcellos Nascimento, é responsável pela Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), ou ONG, em Cambuci. No local, idosos viviam em condições precárias, com instalações quebradas e nenhum cuidado assistencial ou médico, de acordo com o MPE (Ministério Público Estadual).
Quelotti afirmou que a polícia recebeu a denúncia de lavagem de dinheiro através do Ministério Público Estadual. O Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), órgão do Ministério da Fazenda responsável por identificar ocorrências suspeitas de atividades ilícitas, detectou o esquema criminoso e informou ao MPF (Ministério Público Federal), que, em seguida, repassou o caso para a Promotoria.
"O contrato inicial da prefeitura com a Oscip (ONG) seria de R$ 15 milhões, mas como foi detectado esse problema, parou nos R$ 3 milhões. Eles comprovaram a licitação de R$ 1 milhão, porém, não informaram para onde foi o restante do dinheiro [R$ 2 milhões]. Está comprovado que essa verba era paga a servidores, mas esses trabalhadores disseram em depoimento na delegacia que não receberam dinheiro nenhum', disse o delegado.
Entre os presos estão o irmão de Núbia Cozzolino, Charles Cozzolino, e a atual secretária municipal de Serviço Público de Magé, Sônia Santana de Brito (companheira de Charles). A irmã da prefeita afastada, Núbia Cozzolino, atual secretária municipal de Fazenda, está foragida.
"O Charles, irmão da Núbia, é inelegível e não pode ocupar nenhum cargo público. Por isso, ele usava uma pessoa na Secretaria Municipal de Obras do município e atrás dela comandava o órgão. Ele já foi preso na operação Uniforme Fantasma pelo mesmo tipo de desvio", disse Quelotti, que ainda informou que o suspeito foi encontrado pela polícia na manhã desta segunda no prédio da prefeitura.