Imprimir

Notícias / Política BR

Conselho vai propor que Senado descarte plano de demissão voluntária

G1

O Conselho de Administração do Senado vai propor à Mesa Diretora que descarte a sugestão da Fundação Getúlio Vargas (FGV) de realizar um plano de demissão voluntária (PDV) na Casa. A proposta da FGV era que o PDV atingisse 20% dos funcionários efetivos do Senado Casa. Atualmente, a Casa conta com 3.411 servidores efetivos. As sugestões do Conselho sobre a reforma do Senado apresentada pela FGV devem ser enviadas à Mesa nos próximos dias.

O entendimento do Conselho é que o custo de um PDV no Senado seria muito alto. A regra geral destes planos é que as empresas ou órgãos ofereçam vantagens para que os funcionários peçam demissão. Se a proposta da FGV fosse acatada, o Senado reduziria seu quadro de efetivos em cerca de 680 servidores.

Além dos 3.411 efetivos, o Senado dispõe ainda de 2.880 comissionados e cerca de 3,3 mil terceirizados. Na ocasião da apresentação da proposta final, em agosto, o diretor geral da FGV, Bianor Cavalcanti, sugeriu que o corte em comissionados e terceirizados ficasse em torno de 10%. A economia total prevista pela reforma da FGV, que inclui também a redução das funções comissionadas pagas a efetivos, seria de R$ 376,4 milhões por ano.

O Conselho de Administração da Casa trabalha para organizar as propostas da FGV em um projeto de resolução. Será este projeto que será levado à Mesa Diretora. Este colegiado poderá fazer alterações e irá assinar a proposta, que será levada a plenário. No final, a decisão sobre a nova estrutura da Casa será dos 81 senadores.

Fazem parte do Conselho de Administração representantes da 1ª Secretaria, da Presidência, da Diretoria-Geral Adjunta, da Secretaria-Geral da Mesa e da Secretaria de Recursos Humanos, da Secretaria de Controle Interno, da Secretaria Especial de Comunicação Social, da Consultoria Legislativa, da Consultoria de Orçamento e da Advocacia. O órgão é presidido pelo diretor-geral do Senado, Haroldo Tajra.
Imprimir