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HPSMC

Do Internauta

É com tristeza que os médicos estão deixando o HPSMC e a rede de saúde pública do Município. O mesmo pode acontecer em breve no Município vizinho de Várzea Grande. Não existem condições de continuar trabalhando no HPSMC e na rede de saúde, devido à falta de condições de ali exercer com dignidade a profissão dando um atendimento também digno à população. Explanados e já foram transcorridos 34 dias, ainda, com a legitimada Fiscalização do CRM, entregue ao Prefeito e MP esta falta de condições de ali trabalhar. Neste período o Prefeito não fez nada para resolver este problema grave, atinado, fazendo com que a população ficasse desassistida, sem cirurgiões e com perspectiva de que na semana que vem fiquem também sem pediatras. Várzea Grande, que também exigem condições de trabalho, na próxima quinta-feira, decidirão sobre pedidos de demissão. Aí o Caos se instalará de vez. As demissões continuarão a existir independentes de paralisação, porque não tem no serviço público da saúde alguém capaz de dialogar com transparência, sinceridade, sem subterfúgio, sem opressões e com justiça visando o bem maior que é a saúde da população. O prefeito e seu secretário de saúde estão equivocados nesta atitude de tentar conduzir a questão pela força e pela opressão. Esquecem que estão tratando com gente de bem, que tem visão e conhecimento de causa, cônscios de suas responsabilidades e os limites que podem ir sem atingir a saúde de outras pessoas, expondo estas a maior risco de morte. Não basta ter a casca do ovo, externamente virtuosa, este tem que ter conteúdo e não estar podre por dentro. Temos que ter ética e não oferecer a população maior risco para a sua saúde. O prefeito e seu secretário, como outros, pelo contrário só tem dado, ao longo dos anos, um atendimento a esta cidade, aos médicos, funcionários e outros de quarta categoria em saúde. Não podemos aceitar o jugo, ou canga, pois não somos bois, e muito menos queremos ser “considerados bois de piranhas” em tudo que acontece na saúde. O que se vê e não nos interessa pactuar e tem prevalecido é a silhueta de nossos antepassados de nefária tradição da doença da corrupção, do ser que só pensa em tirar vantagens, do banditismo público oficializado e tratado com brandura pelas autoridades públicas e do judiciário como se tudo fosse habitual. Já pronunciaram no passado o Brasil não é um país sério. No presente assim se tem visto no noticiário, tudo fica por isso mesmo, acaba em pizza. Prisão é só para ladrão de galinha. Saúde, educação, laser, direito de ir e vir, vencimentos dignos, alimentação, emprego digno não existe para os mais humildes, servidores, e, agora, para nós médicos servidores públicos. Figurões são presos pela PF e são soltos. Acertam tudo por baixo do tapetão e fica tudo resolvido em casa. Dissimulam resolver as questões e, no entanto enganam o povo. Exemplos recentes e demonstrados são a saúde de Cuiabá e Várzea Grande. Os golpes do PAC já esqueceram, tiraram do noticiário. Escândalos outros mil nada foram apurados, caiu no esquecimento. O tempo apaga, esta é a sina do país do Pau Brasil. Luiz Carlos de Alvarenga. “Desde que o bom pensamento entra em nosso espírito, ele nos traz uma luz que nos faz ver uma quantidade de outras coisas, cuja existência nem seque imaginávamos antes.”
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