A greve dos médicos que prestam serviços à Prefeitura de Cuiabá completa amanhã, quarta-feira (07),  um mês. De lá até agora poucoa avanços houveram nas inúmeras rodadas de negociações. Ontem à noite a categoria fez mais uma assembléia geral e decidiu manter a paralisação, assim como ficou definidos que novos pedidos de demissões deverão ocorrer nos próximos dias, caso não haja um acordo. A situação pode se agravar  com o desligamento dos pediatras que pediram demissão e seus avisos prévios vencem nesta terça-feira.

Na assembléia Geral realizada no Conselho Regional de Medicina, na noite de segunda-feira (05),com a participação de dirigentes do Sindicato dos Médicos, da Associação Médica e do Conselho Regional de Medicina, a categoria dos médicos decidiu manter o movimento de greve na Capital. Os profissionais de saúde aguardaram até às 22 horas por uma contra-proposta que o prefeito Wilson Santos havia prometido, pela manhã, que encaminharia por escrito ao sindicato, antes do início da assembléia. A atitude do prefeito revoltou os médicos que participaram da Assembléia.

Na tarde de hoje, a direção do  Sindicato dos Médicos de Mato Grosso  estará concedendo uma entrevista coletiva em sua sede do  no Edificio Marechal Rondon, ao lado do Pronto Socorro Municipal para dar sua versão da situação. Participarão da coletiva os médicos pediatras que, seguindo o exemplo dos cirurgiões na ultima sexta-feira, também pretendem deixar de cumprir plantões no Pronto Socorro de Cuiabá, dadas as condições de atendimento ofertadas à população e a intransigência da prefeitura no processo de negociação salarial.

Também devem participar da coletiva os médicos anestesistas que anunciaram, na assembléia dos médicos, na noite de segunda-feira, sua decisão de reforçar o movimento demissionário em face da postura autoritária que está sendo adotada pela Prefeitura de Cuiabá.

C/Informações Sindimed