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Notícias / Economia

Setor madeireiro está otimista com a vinda da Copa do Mundo

De Sinop - Alexandre Alves - especial para o Olhar Direto

Conjunção de crise mundial, retração de consumo e diminuição das exportações de madeira. O cenário prejudicou em cheio o setor madeireiro do Nortão. Os negócios para o mercado externo praticamente foram pífios no primeiro semestre deste ano. A avaliação é do presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte de Mato Grosso (Sindusmad), José Eduardo Pinto.

No entanto, conforme o empresário, há esperança que nos próximos meses as coisas possam melhorar para quem industrializa madeira, principalmente pela escolha de Cuiabá para ser subsede da Copa do Mundo de 2014. Com o advento da Copa, muitas obras surgirão.

José Eduardo destaca que as essências regionais são apropriadas para a grande demanda que desponta com o evento esportivo. "Cambará e amescla e as mais diversas variedades próprias para tábuas são abundantes na região e serão utilizadas em grande escala em caixarias, coberturas e alvenarias, despontando como uma esperança de fôlego para a economia do setor".

As espécies regionais sobressaem-se às de outros estados que podem vir a fornecer para as obras da Copa de Cuiabá, por ser de floresta nativa e não de reflorestamento, como a de fornecedores paranaenses, por exemplo. Além disso, apresentam mais dureza e resistência e custos mais acessíveis por conta da distância para o transporte, em relação a outras regiões do país.

"Esta é uma forma de manter a renda dentro do Estado, mais especificamente na região Norte, maior produtora de madeira de Mato Grosso, gerando divisas para essas localidades", concluiu o presidente do Sindusmad.

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