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"The Economist" diz que Rio-2016 passou parte fácil e enfatiza altos custos

Folha Online

Reportagem da revista inglesa "The Economist" que chega às bancas nesta quinta-feira na Inglaterra dá destaque aos altos custos dos Jogos Olímpicos de 2016, que serão realizados no Rio de Janeiro, e diz que a vitória da cidade brasileira na eleição do COI (Comitê Olímpico Internacional) na última semana, superando Madri, Tóquio e Chicago, foi a "parte fácil".

De acordo com a publicação, a candidatura brasileira já gastou aproximadamente US$ 50 milhões, que foram usados, entre outras coisas, para financiar o apoio do ex-jogador Pelé e do escritor Paulo Coelho, entre outros.

A "Economist" diz que serão necessários gastos para resolver problemas da cidade brasileira, como a construção de arenas esportivas, novos hotéis e ajuda para resolver o trânsito caótico, entre outras coisas.

A publicação questiona se os US$ 14,5 bilhões que custarão os Jogos serão utilizados de uma maneira produtiva. "Sem contar os US$ 50 bilhões de investimentos indiretos", diz trecho da matéria.

A revista ainda lembra que o total gasto para a realização dos Jogos Pan-Americanos, em 2007, foi aproximadamente dez vezes maior do que o orçamento inicial.
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