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Após morte de personal, Max Russi afirma que PM não vai “passar pano” para militares envolvidos em crimes

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Luis Vinicius

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Max Russi (PSB), comentou nesta segunda-feira (15) o caso do policial militar Raylton Mourão, suspeito de envolvimento no assassinato da personal trainer Rozeli da Costa Nunes, de 33 anos. O parlamentar afirmou que a Assembleia tem cobrado a punição de qualquer pessoa envolvida em crimes.

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“E eu tenho certeza de que a Polícia Militar não vai passar pano para ninguém e tudo que estiver a fazer, eles vão fazer. E toda instituição tem os bons e tem os ruins, né? E onde tiver os ruins, nós temos que cobrir, punir, estar em cima e a Polícia Militar não é diferente”, declarou Russi à imprensa.

De acordo com reportagem do Olhar Direto, Rozeli da Costa Nunes teria sido morta a mando do policial militar e de sua esposa, após processá-los por um acidente de trânsito envolvendo um caminhão-pipa da empresa “Reizinho”, administrada pelo PM. O acidente ocorreu quando o caminhão não respeitou uma placa de sinalização “pare” e acabou fechando o veículo da vítima. Para evitar a colisão, Rozeli manobrou bruscamente, provocando a colisão de uma moto que vinha atrás.

A vítima tentou um acordo diretamente com o PM, mas, diante da dificuldade para receber qualquer ressarcimento, ingressou com uma ação judicial pedindo R$ 24 mil. O processo apontou ainda que a empresa não possuía CNPJ nem autorização legal para atuar, e que o policial não compareceu à audiência de instrução da semana passada.

Rozeli foi assassinada a tiros na manhã de quinta-feira (11), em frente à sua residência, quando saía para trabalhar. Ela deixou dois filhos, de 6 e 12 anos, e seu marido estava em viagem no momento do crime. O caso segue sob investigação da Polícia Civil.
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