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Prefeitura cadastra 232 famílias desabrigadas após incêndio em favela de SP

ABr

A Secretaria Municipal de Assistência Social da Prefeitura de São Paulo cadastrou 232 famílias desabrigadas após o incêndio que atingiu a favela Diogo Pires, no bairro Jaguaré, na zona oeste de São Paulo, na noite de ontem (11).

Segundo o órgão, foram distribuídos 694 cobertores, 644 cestas básicas e 644 colchões para as vítimas do incêndio.

A Defesa Civil informou que seis residências foram interditadas após o incêndio. Apesar disso, apenas oito pessoas foram encaminhadas para abrigos da prefeitura, um na região da Vila Leopoldina e outro na região do Brás.

As outras pessoas que tiveram que deixar suas casas preferiram ficar com parentes e amigos, afirmou a Defesa Civil. Ao todo, 1.365 pessoas foram atingidas, segundo a Subprefeitura da Lapa. Dessas, 232 famílias tiveram suas casas destruídas.

O incêndio na favela começou por volta das 18h deste domingo e foram necessárias três horas para controlar as chamas. A favela Diogo Pires fica na avenida Dracena, próxima da esquina com a rua Presidente Altino.

Três pessoas chegaram a ser atendidas por intoxicação. Todas foram encaminhadas para o pronto socorro da Lapa pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Não há informações sobre a origem do incêndio.

A favela do Jaguaré já foi atingida por outros incêndios em 2000, 2003 e 2006, e também sofre com deslizamento de terras em época de chuvas intensas.

A favela Diogo Pires faz parte da comunidade Nova Jaguaré, uma ocupação irregular formada a partir da década de 1960, em terreno com aproximadamente 168 mil metros quadrados, e que passa por um projeto de urbanização da prefeitura municipal há três anos.
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