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Suplicy admite desistir de pré-candidatura ao governo de SP em prol de adversário aliado

Folha Online

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) disse nesta quinta-feira estar disposto a apoiar um nome que não seja filiado ao PT para o governo de São Paulo caso essa seja a vontade da maioria dos filiados ao partido no Estado. Em carta encaminhada ao presidente do diretório estadual do PT, Edinho Silva, Suplicy afirma que apoiará "com igual entusiasmo" o candidato de um partido aliado se essa for a vontade da maioria dos petistas --apesar de ser pré-candidato ao governo do Estado.

"Desejo reafirmar minha disposição em apoiar o escolhido como candidato ao governo do Estado de São Paulo por nosso partido. Também apoiarei, com igual entusiasmo, o candidato de partido aliado se for esse o resultado de uma consulta democrática junto aos nossos filiados", disse.

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Além de Suplicy, o PT discute a possibilidade de outros cinco petistas disputarem o governo estadual: a ex-prefeita Marta Suplicy, o ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci, o ministro Fernando Haddad (Educação), o ex-presidente da Câmara Arlindo Chinaglia, e o prefeito de Osasco, Emidio de Souza.

O deputado Ciro Gomes (PSB-SP) também transferiu o seu domicílio eleitoral para São Paulo por não descartar lançar seu nome ao governo do Estado.

Oficialmente, Ciro diz que vai disputar a Presidência da República, mas nos bastidores o deputado estaria negociando com o PT apoio ao seu nome para o governo de São Paulo se deixar a ministra Dilma livre para disputar o Palácio do Planalto sem a sua concorrência direta.

Segundo Suplicy, o candidato apoiado pelo PT ao governo de São Paulo deve ter como prioridade na sua plataforma de campanha ajudar a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) candidata do PT à presidência da República a implantar a renda básica de cidadania.
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