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Sarkozy critica Justiça americana no caso Polanski

France Presse

O presidente de França, Nicolas Sarkozy, criticou a perseguição da justiça americana ao cineasta Roman Polanski por estupro, 32 anos após os fatos, numa entrevista a ser divulgada nesta sexta-feira no jornal Le Figaro. Na opinião de Sarkozy, isso não constitui uma boa administração da justiça.

Em outubro de 1993, 15 anos depois de ter fugido dos Estados Unidos por temer uma condenação a uma longa pena, Polanski fechou um acordo com a vítima, Samantha Geimer, para que retirasse as acusações.

Chegou a pagar, em 1993, pagar 500.000 dólares à vítima, Samantha Geimer, para que retirasse as acusações contra ele, revela a imprensa americana.

Apesar de não estar claro se o diretor respeitou o acordo - por evidências que figuram em um documento judicial - a atitude de Samantha Geimer mudou radicalmente a partir de 1997, quando passou a afirmar que concordava com o retorno de Polanski aos Estados Unidos sem que fosse preso.

O cineasta, que era convidado do festival de cinema de Zurique, foi preso no final de setembro ao desembarcar na Suíça e pode ser extraditado para os Estados Unidos.
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