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Prefeitura de São Paulo lacra boate suspeita de prostiuição

Folha Online

A Secretaria de Controle Urbano de São Paulo, em ação com a Guarda Civil Metropolitana, iniciou por volta das 20h desta sexta-feira mais uma lacração na casa noturna Romanza, localizada na avenida Nove de Julho (zona oeste).

O local já foi fechado outras vezes, mas em todas as ocasiões conseguiu reabrir. Na última vez, uma decisão liminar (provisória) da Justiça determinou que o local ficasse aberto até a conclusão de um processo administrativo movido pela secretaria.

Segundo a assessoria de imprensa da secretaria, a lei de zoneamento do município não permite o funcionamento de um local com as características do Romanza no bairro Jardim Paulista, onde está localizado.

No processo administrativo, segundo a secretaria, os advogados da boate afirmaram que no local funcionava uma casa de leilão de obras de arte, mas a prefeitura afirma ter obtido indícios de que o local funciona como casa noturna, inclusive com prostituição.

De acordo com a secretaira, como a liminar estava baseada no processo administrativo, a sua conclusão favorável à prefeitura anula a decisão da Justiça.

Os móveis do local estão sendo retirados para a lacração. Uma viatura da GCM ficará de plantão no local após a lacração. A Folha Online não conseguiu localizar os advogados do Romanza até o momento, mas sua versão será adicionada neste texto assim que houver contato.

Outdoor

Há três anos a prefeitura fechou as entradas da Romanza com blocos de concreto, após a boate veicular outdoors pornográficos em diversos pontos da cidade de São Paulo. O objetivo era atrair turistas e mecânicos que estavam na cidade para o GP do Brasil de F-1.

Um outdoor simulava uma cena de sexo oral entre uma garota de programa e um piloto. No cartaz do Romanza, uma loira ao lado de uma garrafa de champanhe aparecia aos pés de um piloto. Havia ainda outra foto, destacando as nádegas da mulher.
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