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Doméstica morre em golpe do falso sequestro no sul de MG
Correio Braziliense
Uma mulher morreu após receber um telefonema de falso sequestro em Poços de Caldas, no Sul de Minas, na sexta-feira (16/10). Maria da Consolação Rabelo, de 48 anos, tinha problemas cardíacos e sofreu um infarto. O serviço médico de urgência foi acionado, mas os médicos não conseguiram reanimá-la.
Maria trabalhava como doméstica há muitos anos na casa de um empresário, que fica no Bairro Parque Primavera. Durante o serviço, ela recebeu um telefonema a cobrar e, ao atender, a pessoa que estava do outro lado da linha afirmou que o filho dela havia sido sequestrado e que queria dinheiro para libertá-lo.
A vítima disse ter ouvido gritos de criança e começou a sentir fortes dores no peito. Os falsários ainda a ameaçaram e a todo momento pediam dinheiro. Quando ela disse que não tinha, eles desligaram. Mesmo passando mal, Maria conseguiu relatar o que havia acontecido. As pessoas que estavam próximas tentaram acalmá-la, dizendo que era um trote, mas a doméstica, que já tinha um histórico de problemas de coração, teve uma parada cardiorrespiratória e desmaiou.
Os médicos do Serviço Médico de Urgência (Samu) chegaram rapidamente, fizeram massagem cardíaca para reanimá-la, mas Maria morreu no local. “Quando a pessoa tem uma emoção forte, há uma descarga de adrenalina e falta oxigênio”, explicou o médico José Maria Oliveira.
Um boletim de ocorrência foi registrado e encaminhado para a Polícia Civil. De acordo com a polícia, muitas dessas ligações são originadas de outros estados e até de presídios. O policial civil Elson de Oliveira orienta as vítimas a registrar um boletim de ocorrência, para que sejam geradas investigações. “Temos relatos de pessoas que receberam esse tipo de ligação e até de falsários dizendo que elas ganharam um carro. A orientação é para que, no caso de extorsão, a vítima tente entrar em contato com quem eles dizem que foi sequestrado. É importante ficar calmo e anotar o número, para que a polícia possa verificar de onde está sendo originada a ligação”, disse.
O Ministério da Justiça e a Polícia Federal preparam uma série de ações, em todo o país, para combater a extorsão pelo telefone, com a instalação de equipamentos capazes de barrar o sinal dos celulares nos presídios e o uso de aparelhos de raio x nas entradas das unidades prisionais.
Maria trabalhava como doméstica há muitos anos na casa de um empresário, que fica no Bairro Parque Primavera. Durante o serviço, ela recebeu um telefonema a cobrar e, ao atender, a pessoa que estava do outro lado da linha afirmou que o filho dela havia sido sequestrado e que queria dinheiro para libertá-lo.
A vítima disse ter ouvido gritos de criança e começou a sentir fortes dores no peito. Os falsários ainda a ameaçaram e a todo momento pediam dinheiro. Quando ela disse que não tinha, eles desligaram. Mesmo passando mal, Maria conseguiu relatar o que havia acontecido. As pessoas que estavam próximas tentaram acalmá-la, dizendo que era um trote, mas a doméstica, que já tinha um histórico de problemas de coração, teve uma parada cardiorrespiratória e desmaiou.
Os médicos do Serviço Médico de Urgência (Samu) chegaram rapidamente, fizeram massagem cardíaca para reanimá-la, mas Maria morreu no local. “Quando a pessoa tem uma emoção forte, há uma descarga de adrenalina e falta oxigênio”, explicou o médico José Maria Oliveira.
Um boletim de ocorrência foi registrado e encaminhado para a Polícia Civil. De acordo com a polícia, muitas dessas ligações são originadas de outros estados e até de presídios. O policial civil Elson de Oliveira orienta as vítimas a registrar um boletim de ocorrência, para que sejam geradas investigações. “Temos relatos de pessoas que receberam esse tipo de ligação e até de falsários dizendo que elas ganharam um carro. A orientação é para que, no caso de extorsão, a vítima tente entrar em contato com quem eles dizem que foi sequestrado. É importante ficar calmo e anotar o número, para que a polícia possa verificar de onde está sendo originada a ligação”, disse.
O Ministério da Justiça e a Polícia Federal preparam uma série de ações, em todo o país, para combater a extorsão pelo telefone, com a instalação de equipamentos capazes de barrar o sinal dos celulares nos presídios e o uso de aparelhos de raio x nas entradas das unidades prisionais.