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'Era questão de honra', diz delegada que prendeu ex-promotor

G1

A delegada Adanzil Limonta disse, no final da tarde desta segunda-feira (19), que a prisão do ex-promotor Igor Ferreira da Silva era uma questão de honra, “não por ele ter matado uma mulher, mas por ter tirado uma vida”.

O ex-promotor era foragido da polícia e foi condenado a 16 anos e quatro meses de prisão, em 2001, pela morte da mulher dele, Patrícia Aggio Longo, que estava grávida de sete meses. O crime aconteceu em Atibaia, a 60 km de São Paulo, em 1998.

O ex-promotor foi preso por volta das 15h30 desta segunda na Rua Dentista Barreto, na Vila Carrão, na Zona Leste de São Paulo. Após denúncia anônima, a delegada foi no próprio carro, sem identificação, até o local onde estava o foragido. Segundo Adanzil Limonta, ele não reagiu à prisão, estava bastante abatido e pesando 50 kg.

"Ele parecia estar à espera de alguém e não esboçou reação”, disse. A delegada contou que, após ele confirmar que era Igor Ferreira da Silva, ela deu voz de prisão e o único pedido que ele fez foi não ser levado em um carro da polícia. O ex-promotor foi então levado no carro particular da delegada, que era escoltado por outros carros da polícia.
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