Terminou às 13h desta terça-feira (20) o primeiro turno das eleições para reitor da Universidade de São Paulo (USP). As urnas de cada uma das 40 unidades da USP, localizadas na capital e no interior, serão transportadas até a Cidade Universitária, no Butantã.

A apuração dos votos será feita no prédio da Reitoria e deve começar às 20h desta terça. As cédulas de papel serão misturadas numa urna só e distribuídas para as dez mesas apuradoras. A previsão é que o resultado seja divulgado ainda nesta terça.

Nessa primeira etapa, qualquer um dos 1.059 professores titulares USP pode ser votado, mesmo que não esteja entre os oito que se declararam candidatos (leia abaixo entrevistas com cada um deles).

Considerado convervador, participam do sistema eleitoral apenas 1.925 professores, funcionários e alunos, apesar de haver cerca de 55 mil alunos de graduação, 31 mil alunos de pós, 5,7 mil professores e 15,2 mil funcionários.

Os eleitores são membros do Conselho Universitário, dos Conselhos Centrais (graduação, pós-graduação, pesquisa, cultura e extensão universitária) e integrantes das congregações das faculdades e escolas.

Segundo turno

Os oito professores mais bem colocados irão para o segundo turno, que está marcado para o dia 10 de novembro. Nessa etapa, podem votar somente os membros do Conselho Universitário e dos conselhos centrais, num total de 320 eleitores. Podem ser escolhidos até três dos oito nomes na cédula.

Os candidatos com maioria absoluta de votos vão compor a lista tríplice, que segue para o governador José Serra fazer a escolha. Normalmente, os governadores têm selecionado o primeiro da lista.

O eleito terá a responsabilidade de lidar com números que impressionam: R$ 2,8 bilhões de orçamento anual e 40 unidades em 7 campi, espalhados na capital e no interior paulista. São 243 cursos de graduação e 229 programas de pós.

No processo eleitoral de 2005, quando foi eleita a professora Suely Vilela, havia 1.705 eleitores no primeiro turno e 300 votantes no segundo turno.