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Livre de impeachment, Yeda admite 'erros políticos'

AE

A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), classificou como "erros políticos" a aceitação da indicação do empresário Paulo Afonso Feijó (DEM) como vice-governador em sua chapa em 2006 e a compra de sua casa ao final da campanha eleitoral.

"Eu deveria ter previsto que qualquer mudança naquele período, para uma governadora ainda não empossada, provocaria desconfianças, mesmo que (o negócio) feito de modo legal, limpo e transparente", afirmou Yeda nesta quarta-feira (21), sobre a compra da casa.

A tucana voltou a falar com a imprensa um dia depois de se ver livre de um pedido de impeachment feito pelo Fórum dos Servidores Públicos Estaduais (FSPE). Na terça (20), a base aliada fez valer a maioria que tem na Assembleia Legislativa e arquivou o processo.

Yeda deu como encerrado o período de acusações "infundadas e injustas" da oposição e anunciou que vai passar a participar de mais atividades públicas portando os "atestados" que tem agora.

Citou, a seu favor, as decisões da Assembleia Legislativa, da Justiça Federal de Santa Maria - que negou pedido de bloqueio de seus bens e de afastamento do cargo feito pelo Ministério Público Federal (MPF) -, e também do Tribunal Regional Federal (TRF) - que excluiu seu nome da ação de improbidade administrativa contra agentes públicos envolvidos com a fraude do Detran.

"Não há gravações, atos, decretos, leis ou despachos que indicam qualquer coisa errada feita pelo chefe do executivo", reiterou.
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