Notícias / Informática & Tecnologia
Grupo no Facebook "Matemos Berlusconi" será fechado
Ansa
O ministro italiano do Interior, Roberto Maroni, afirmou que um grupo do site de relacionamentos Facebook dedicado ao primeiro-ministro do país, Silvio Berlusconi, será fechado.
A comunidade foi criada em 2008, reúne mais de 16 mil pessoas e tem como título "Matemos Berlusconi" (Uccidiamo Berlusconi, em italiano).
"Demos disposição para que a página contendo ameaças ao premiê no Facebook seja fechada urgentemente e para que sejam denunciados à magistratura os que estão envolvidos nisso", disse Maroni.
Na descrição da página, há uma cronologia da vida do premiê que destaca os processos judiciais pelos quais ele responde ou já respondeu.
Na seção onde os usuários trocam mensagens, a maioria dos textos comenta a situação política do país e o governo de Berlusconi.
Na semana passada, uma pesquisa divulgada pela imprensa italiana apontava que, em um ano, o índice de confiança no premiê caiu 17%. Em outubro de 2008, o número estava em 62%.
Impunidade
"Não acredito que exista algum país do mundo onde alguém pode escrever em um site 'mataremos o premier'. É apologia ao crime, ainda pior, é um problema de cultura: se passa o conceito de que qualquer um pode escrever qualquer coisa e permanecer impune", ratificou Maroni.
Na quarta-feira (21), o ministro da Justiça, Angelino Alfano, pediu uma punição judicial contra os responsáveis pela comunidade. "Que a magistratura faça o próprio dever investigando, perseguindo e encontrando aqueles que, celebrando o ódio e o homicídio, cometem um crime", defendeu.
A Procuradoria de Roma, por sua vez, anunciou que investigará a comunidade, definida como uma ameaça grave. O inquérito foi aberto pelos procuradores Andrea De Gasperis e Giovanni Ferrara e por Nello Rossi, que coordenam o "Grupo Criminalidade Informática".
Após a análise do caso, a Procuradoria da capital pode tomar medidas que vão desde a simples exclusão da comunidade da rede até a denúncia pública dos membros do grupo.
Bizarrices
O próprio administrador da página escreveu no último dia 12: "assumo a direção do grupo, abandonado pela administração precedente, e, não podendo mudar o nome, declaro este um grupo de afirmações bizarras".
O mediador do fórum também afirma que o grupo "não quer matar ninguém nem incentivar as pessoas a violarem a lei".
"Ministro Alfano, o senhor acha realmente que as pessoas são tão idiotas de anunciar numa comunidade que vão matar Berlusconi? O senhor acha que a gente é tão idiota que vamos querer que Berlusconi vire mártir? Ordene investigações sobre coisas mais sérias", disse ele.
A comunidade foi criada em 2008, reúne mais de 16 mil pessoas e tem como título "Matemos Berlusconi" (Uccidiamo Berlusconi, em italiano).
"Demos disposição para que a página contendo ameaças ao premiê no Facebook seja fechada urgentemente e para que sejam denunciados à magistratura os que estão envolvidos nisso", disse Maroni.
Na descrição da página, há uma cronologia da vida do premiê que destaca os processos judiciais pelos quais ele responde ou já respondeu.
Na seção onde os usuários trocam mensagens, a maioria dos textos comenta a situação política do país e o governo de Berlusconi.
Na semana passada, uma pesquisa divulgada pela imprensa italiana apontava que, em um ano, o índice de confiança no premiê caiu 17%. Em outubro de 2008, o número estava em 62%.
Impunidade
"Não acredito que exista algum país do mundo onde alguém pode escrever em um site 'mataremos o premier'. É apologia ao crime, ainda pior, é um problema de cultura: se passa o conceito de que qualquer um pode escrever qualquer coisa e permanecer impune", ratificou Maroni.
Na quarta-feira (21), o ministro da Justiça, Angelino Alfano, pediu uma punição judicial contra os responsáveis pela comunidade. "Que a magistratura faça o próprio dever investigando, perseguindo e encontrando aqueles que, celebrando o ódio e o homicídio, cometem um crime", defendeu.
A Procuradoria de Roma, por sua vez, anunciou que investigará a comunidade, definida como uma ameaça grave. O inquérito foi aberto pelos procuradores Andrea De Gasperis e Giovanni Ferrara e por Nello Rossi, que coordenam o "Grupo Criminalidade Informática".
Após a análise do caso, a Procuradoria da capital pode tomar medidas que vão desde a simples exclusão da comunidade da rede até a denúncia pública dos membros do grupo.
Bizarrices
O próprio administrador da página escreveu no último dia 12: "assumo a direção do grupo, abandonado pela administração precedente, e, não podendo mudar o nome, declaro este um grupo de afirmações bizarras".
O mediador do fórum também afirma que o grupo "não quer matar ninguém nem incentivar as pessoas a violarem a lei".
"Ministro Alfano, o senhor acha realmente que as pessoas são tão idiotas de anunciar numa comunidade que vão matar Berlusconi? O senhor acha que a gente é tão idiota que vamos querer que Berlusconi vire mártir? Ordene investigações sobre coisas mais sérias", disse ele.