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GM vai demitir 900 funcionários de fábrica da Opel

EFE

Os sindicatos e a direção da fabricante de autopeças austríaco-canadense Magna chegaram a um princípio de acordo sobre o futuro da fábrica da Opel na cidade espanhola de Figueruelas que prevê a demissão de 900 de seus 7,5 mil funcionários.

O ministro da Indústria espanhol, Miguel Sebastián, foi o mediador entre as partes e disse que o pré-acordo "garante" o futuro da fábrica espanhola por mais dez anos graças a um plano industrial "competitivo" que permitirá à instalação de Figueruelas continuar como a "mais importante" da Opel, filial europeia da General Motors (GM).

Apenas 19 dos 35 representantes dos seis sindicatos da empresa assinaram o pré-acordo. O restante preferiu decidir sobre o assunto em assembleia ou rejeitar os planos da Magna, que com esse princípio de acordo está mais próxima de assumir o controle da Opel.

O executivo-chefe da Magna, Siegfried Wolf, lamentou as demissões, mas destacou que sua intenção é fabricar "melhores produtos a melhores preços" para aumentar as vendas, voltar aos lucros e ampliar o número de funcionários.

O número de 900 empregados que serão despedidos representa 432 funcionários a menos do que na proposta anterior da multinacional.

A GM pretende vender 55% da Opel para a Magna e o banco russo Sberbank, ficando com 35%, enquanto os 10% restantes ficariam nas mãos dos funcionários. O plano de reestruturação de Opel prevê a demissão de 11 mil pessoas em toda a Europa e uma reestruturação da distribuição dos modelos produzidos em cada fábrica.
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