Capital econômica da China, Xangai tem relevância mais recente, para padrões históricos locais. Estabelecida às margens do rio Huangpu em 1267, a cidade se desenvolveu mais rapidamente a partir do século 16, impulsionada pelo contato com estrangeiros, que, pela metade do século 19, transformaram-na num dos principais portos asiáticos.

Mesmo após a Revolução Comunista de 1949, a cidade manteve seu espírito empreendedor. Foi por lá que, no fim dos anos 70, começou a política de abertura econômica que marcou a o início da decolagem chinesa para reassumir, nos dias atuais, o posto de potência mundial que tivera no passado.

Xangai é um dos municípios chineses com estatuto de Província, e é a área urbana mais populosa do país, além de um dos principais centros de geração de energia da China.

Outro ponto de destaque é a educação: a cidade é reconhecidamente um dos principais centros de educação superior e pesquisa científica.

Principal centro industrial chinês, a cidade tem problemas sérios com a poluição do ar, da água e com a poluição sonora.

Exposição Universal

Com 1% da população da China e 0,06% de seu território, Xangai responde por 12,5% dos ingressos financeiros do país. E quer mais.

A cidade agora vive a expectativa da Exposição Universal de 2010, marcada para acontecer entre os dias 1º de maio e 31 de outubro do ano que vem.

A feira usará uma área de 5,28 km 2 (ou o dobro do território de Mônaco), que no momento passa por uma acelerada reformulação urbana.

O que era uma degradada área industrial dará espaço aos pavilhões. Depois do evento, esses pavilhões, por sua vez, darão espaço a prédios e empreendimentos imobiliários que mudarão mais ainda a face da cidade, cujos arranha-céus recém-construídos --ou em construção-- remetem ao arrojo arquitetônico de lugares como Dubai.