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Notícias / Agronegócios

Ruralistas criticam desestimulo a produção nacional de trigo

Da Redação/Com Assessoria

Lideranças do agronegócio no Congresso voltaram há criticar esta semana a proposta, em gestação nos Ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, de zerar novamente a Tarifa Externa Comum (TEC), de 10% sobre a importação de trigo de países de fora do Mercosul.

A medida, às vésperas do início do plantio da cultura, é vista como desestimulo a produção nacional. “Se o governo pretende garantir o abastecimento do mercado não adianta tomar medidas paliativas e ficar a mercê do que é produzido na Argentina. É muito mais vantajoso valorizar o produtor brasileiro e dar condições para que ele aumente sua produtividade”, avalia o deputado federal Luiz Carlos Heinze (PP/RS).

A posição adotada pelo governo é um contra-senso, apontam os ruralistas, lembrando que no ano passado, quando TEC foi zerada, as indústrias se abasteceram do trigo importado, o que acabou por reduzir os preços do produto nacional por conta da saturação do mercado brasileiro.

“Enquanto o governo age com rapidez visando à proteção dos empregos gerados no setor automobilístico, com a liberação de bilhões de reais, não se vê a mesma política em relação à agricultura, que encabeça a cadeia produtiva que mais gera empregos e divisas para o país. Isso demonstra a falta de um projeto consistente para o setor”, compara.
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