A maior companhia aérea do Japão, a Japan Airlines (JAL), vai demitir 13 mil trabalhadores, 4.000 a mais dos que anunciou anteriormente, de agora até 2015 para reduzir seu tamanho e enfrentar as perdas, informou hoje o jornal "Japan Times".

Este novo corte de pessoal proposto pela companhia aérea reduzirá sua força de trabalho para 35 mil pessoas e do número de empresas subsidiárias de 120 para 50, segundo fontes ligadas às negociações.

A JAL decidiu aumentar o número de demissões em negociações com o governo japonês e o grupo de trabalho criado para reestruturar a empresa e sua dívida, cujas conclusões serão divulgadas no final deste mês.

A maioria dos cortes vai acontecer na divisão que opera os voos de JAL, enquanto outra parte deles se centrará na filial hoteleira do conglomerado, que administra uns 60 hotéis no Japão e no estrangeiro, e a divisão de agências de viagens.

O ministro de Transporte, Seiji Maehara, é o encarregado de avaliar junto com o grupo de trabalho a viabilidade do novo plano de negócio da JAL, que foi modificado várias vezes desde o mês passado porque o governo o considerava insuficiente.

O primeiro-ministro japonês, Yukio Hatoyama, e vários ministros, entre eles os de Finanças e Transporte, se reuniram na sexta-feira em Tóquio para estudar possíveis soluções para a grave situação da Japan Airlines (JAL), mas não acertaram ainda o uso de fundos públicos para fazer a companhia sobreviver.