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Brasil está a salvo de um novo apagão elétrico, segundo Dilma

G1

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse nesta quinta-feira (29), durante o programa “Bom Dia, Ministro”, que o Brasil está a salvo de um novo apagão elétrico, como o que aconteceu em 2001. Em entrevista, a ministra fez um balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que totaliza 33,3% de ações concluídas e 58% em ritmo adequado de andamento, segundo o governo.

Para Dilma, os investimentos em estrutura, como a entrega de sete novas hidrelétricas e a construção em andamento de outras sete usinas, geram a certeza de que o Brasil está a salvo de um novo apagão. Os investimentos no setor de energia atingem R$ 54,5 bilhões.

“Nós, hoje, voltamos a fazer planejamento. Nós olhamos qual é a necessidade que o Brasil tem de energia nos próximos cinco anos e, ao olharmos isso, providenciamos as usinas necessárias para que o Brasil, se crescer a 4%, se crescer a 5%, se crescer a 6% ao ano, tenha essas usinas disponibilizadas”, disse.

Ainda sobre o setor de energia, Dilma destacou o papel que a exploração do pré-sal assume para o crescimento do país. “Uma plataforma custa algo como US$ 2 bilhões. Em vez de você comprar essa plataforma lá na Coréia ou em Singapura, produzi-la no Brasil significa criar empregos brasileiros”, defendeu.

Para a ministra, iniciativas como esta são responsáveis pelo crescimento da classe média, com a geração de empregos, e pela segurança da economia nacional. “Muito mais de 50%, se não me engano 52%, da população é hoje de classe média. Isso significa que o Brasil está em uma nova situação, ele criou um mercado interno poderoso”, afirmou.

PAC

No período de 2007 a 2010, os investimentos do PAC foram ampliados de R$ 504 bilhões para R$ 646 bilhões. Questionada sobre atrasos nas obras do programa em regiões do sul do país, por exemplo, a ministra disse não concordar. “Com idas e vindas, mais idas do que vindas, o PAC está muito bem”, defendeu.

Com relação às obras de saneamento básico, por exemplo, a ministra disse que houve mudanças significativas no país, nos últimos anos. “Em 2002, no Brasil, em todo ele, gastou-se R$ 264 milhões para fazer investimentos. Hoje, só em Goiás, nós estamos colocando disponível, na prática, R$ 900 milhões”, comparou.

“Todas as obras que nós temos compromisso, nós cumprimos as decisões. Nós exigimos, hoje, que as obras tenham projeto executivo, porque se não você congela o dinheiro e não repassa”, afirmou.
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