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Em carta, senador do PMDB pede explicações a Jarbas
G1
O senador Geraldo Mesquita (PMDB-AC) enviou nesta segunda-feira (16) uma carta ao colega Jarbas Vasconcellos (PMDB-PE) cobrando explicações sobre a entrevista dada pelo pernambucano à revista Veja. Mesquita quer saber se Jarbas tem alguma denúncia específica sobre sua conduta.
“Sua afirmação de que ‘boa parte do PMDB quer mesmo é corrupção’ causou-me profundo desconforto, tendo em vista que sou filiado ao partido e membro da sua bancada no Senado”, diz trecho da carta.
Na sequência, Mesquita faz a cobrança pessoal. “Faz-se necessário que o ilustre senador diga publicamente se tem conhecimento de fatos ou possui provas que possam sustentar que tal afirmação me alcança. Do contrário, peço que venha a público informar que ao conceder a entrevista já mencionada não pretendeu se referir a este colega que lhe escreve”.
Para o senador do Acre, Jarbas errou ao fazer uma crítica de forma generalizada. “Ele não pode generalizar dessa forma”, reclamou Mesquita. Assim como Jarbas, Mesquita é considerado da ala independente do PMDB, uma vez que nem sempre vota de acordo com a orientação do governo.
PMDB
Por meio de nota divulgada nesta segunda-feira, a Executiva do PMDB classifica as declarações do senador Jarbas Vasconcellos (PMDB-PE) à revista como um "desabafo" e afirma que elas não merecem mais atenção.
Na entrevista, Jarbas afirma que “boa parte do PMDB quer mesmo é corrupção” e faz críticas ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e ao líder do partido na Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Na curta nota, de apenas um parágrafo, a Executiva ressalta que as afirmações do senador são genéricas. “Em face da entrevista do senador Jarbas Vasconcelos, a Comissão Executiva Nacional do PMDB declara que não dará maior atenção a ela em razão da generalidade das alegações”.
O partido destaca que, além do PMDB, o senador lança a “pecha da corrupção” a todo o sistema partidário. Por isso, o partido qualifica a ação de seu filiado como apenas um desabafo. “Trata-se de um desabafo ao qual a Executiva Nacional do Partido não dará maior relevo”.
Leia a íntegra da nota
"NOTA DO PMDB
Em face da entrevista do senador Jarbas Vasconcelos, a Comissão Executiva Nacional do PMDB declara que não dará maior atenção a ela em razão da generalidade das alegações. Não aponta nenhum fato concreto que fundamente suas declarações. Ademais, lança a pecha de corrupção a todo sistema partidário quando diz “a corrupção está impregnada em todos os partidos”. Trata-se de um desabafo ao qual a Executiva Nacional do Partido não dará maior relevo.
Brasília, 16 de fevereiro de 2009
Comissão Executiva Nacional"
“Sua afirmação de que ‘boa parte do PMDB quer mesmo é corrupção’ causou-me profundo desconforto, tendo em vista que sou filiado ao partido e membro da sua bancada no Senado”, diz trecho da carta.
Na sequência, Mesquita faz a cobrança pessoal. “Faz-se necessário que o ilustre senador diga publicamente se tem conhecimento de fatos ou possui provas que possam sustentar que tal afirmação me alcança. Do contrário, peço que venha a público informar que ao conceder a entrevista já mencionada não pretendeu se referir a este colega que lhe escreve”.
Para o senador do Acre, Jarbas errou ao fazer uma crítica de forma generalizada. “Ele não pode generalizar dessa forma”, reclamou Mesquita. Assim como Jarbas, Mesquita é considerado da ala independente do PMDB, uma vez que nem sempre vota de acordo com a orientação do governo.
PMDB
Por meio de nota divulgada nesta segunda-feira, a Executiva do PMDB classifica as declarações do senador Jarbas Vasconcellos (PMDB-PE) à revista como um "desabafo" e afirma que elas não merecem mais atenção.
Na entrevista, Jarbas afirma que “boa parte do PMDB quer mesmo é corrupção” e faz críticas ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e ao líder do partido na Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Na curta nota, de apenas um parágrafo, a Executiva ressalta que as afirmações do senador são genéricas. “Em face da entrevista do senador Jarbas Vasconcelos, a Comissão Executiva Nacional do PMDB declara que não dará maior atenção a ela em razão da generalidade das alegações”.
O partido destaca que, além do PMDB, o senador lança a “pecha da corrupção” a todo o sistema partidário. Por isso, o partido qualifica a ação de seu filiado como apenas um desabafo. “Trata-se de um desabafo ao qual a Executiva Nacional do Partido não dará maior relevo”.
Leia a íntegra da nota
"NOTA DO PMDB
Em face da entrevista do senador Jarbas Vasconcelos, a Comissão Executiva Nacional do PMDB declara que não dará maior atenção a ela em razão da generalidade das alegações. Não aponta nenhum fato concreto que fundamente suas declarações. Ademais, lança a pecha de corrupção a todo sistema partidário quando diz “a corrupção está impregnada em todos os partidos”. Trata-se de um desabafo ao qual a Executiva Nacional do Partido não dará maior relevo.
Brasília, 16 de fevereiro de 2009
Comissão Executiva Nacional"