A imprensa foi proibida de acompanhar a vistoria no Pronto-Socorro de Cuiabá realizada na tarde desta quarta-feira (4) pelo Conselho Regional de Medicina (CRM), ao contrário do que ocorreu em Várzea Grande, onde todos os jornalistas puderam presenciar a real situação do hospital público da cidade.
Barrados, os profissionais da imprensa foram proibidos de entrar no prédio, que é público, financiado com verbas dos impostos da população, para publicar, juntamente com a classe médica, a real situação do principal hospital de pronto-atendimento do estado.
Após a conferência no hospital da capital, Arlan de Azeredo Ferreira, presidente do CRM, explicou que no Pronto-Socorro de Cuiabá existem algumas vagas para o pós-atendimento, que podem atender a demanda dos pacientes operados no Pronto-Socorro de Várzea Grande.
Luiz Alvarenga, presidente do Sindicato dos Médicos, reiterou que no hospital de Cuiabá existem vagas, que segundo ele totalizam cerca de 16 leitos de retaguarda. E aproveitou para criticar a atuação da Prefeitura de Cuiabá na transferência de pessoas.
“Se existe um planejamento, está falhando totalmente”, disse referindo-se aos pacientes de Cuiabá que estão sendo operados em Várzea Grande e não são transferidos para a capital, onde, segundo ele, estão sobrando leitos de retaguarda.
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