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STJ suspende julgamento de Álvaro Lins e PMs acusados de envolvimento com jogatina

Folha Online

O julgamento do ex-deputado estadual e ex-chefe da Polícia Civil Álvaro Lins, acusado de envolvimento com o jogo do bicho, foi suspenso nesta sexta-feira por força de um habeas corpus. Outros 40 oficiais da Polícia Militar também foram beneficiados pelo recurso. O júri seria realizado na Auditoria da Justiça Militar do Tribunal de Justiça do Rio.

Solicitado junto ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) pela Defensoria Pública do Estado, o habeas corpus, com pedido de liminar, foi analisado e deferido pela ministra relatora da 5ª Turma do STJ, Laurita Vaz.

Além de Lins, o pedido foi feito em favor do capitão da PM Luis Felipe Ribeiro Meirelles, do advogado Sidney César Silva Guerra e do coronel da PM Mathusalém Padilha, todos absolvidos em julgamento ocorrido em abril de 1998.

Álvaro Lins teve o mandato cassado pela Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) no dia 12 de outubro de 2008 por quebra de decoro parlamentar. Ele é acusado de ligação com a máfia dos caça-níqueis.

Depois de dez meses preso no presídio de Bangu 8 (zona oeste do Rio), Lins foi solto em maio deste ano após o STJ (Superior Tribunal de Justiça) conceder liberdade provisória a ele.

O ex-deputado chegou a ser preso em flagrante no fim de maio de 2008 durante a operação Segurança Pública S/A, que desarticulou o suposto esquema. Mas ele foi solto por determinação da Alerj. Na ocasião, os deputados julgaram que o flagrante não estava configurado.
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