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Notícias / Ciência & Saúde

Verbas para equipar Hospital Metropolitano estão retidas

Da Redação - Jardel Arruda

O secretário de Estado de Saúde, Augustinho Moro, afirmou que a verba destinada à compra dos equipamentos do Hospital Metropolitano do Cristo Rei, em Várzea Grande, está contingenciada pelo Ministério da Saúde por falta de recursos e orçamento disponíveis. O anúncio foi feito durante a audiência pública para prestação de contas da pasta.

Moro disse que já foi comunicado da decisão do Ministério e lamentou a decisão. Segundo ele, a verba já estava garantida, mas foi retida para reduzir os gastos em decorrência da falta de recursos.

Contudo, o secretário afirmou que o governo vai insistir na liberação dos recursos da União.“Queremos forçar a participação do Ministério. O Estado já investiu R$ 15 milhões”, afirmou Moro ao Olhar Direto. De acordo com ele, o vice-governador Silval Barbosa (PMDB) está se empenhado pessoalmente em reverter a situação. 

Caso a posição da União seja definitiva, o Estado deve procurar outras alternativas ou arcar com as despesas. Moro também garantiu a inauguração do hospital em 2010. “A obra está praticamente completa. Só faltam os equipamentos. Ele (o hospital) vai funcionar no próximo ano”, ratificou.

Quando entrar em funcionamento, o Hospital Metropolitano deverá atender à demanda de especialidades médicas em toda a Baixada Cuiabana. As obras, orçadas em R$ 15 milhões, foram geridas e licitadas pela Prefeitura de Várzea Grande.

O caso da verba destinada à compra da aparelhagem do Hospital Metropolitano foi usado como exemplo da falta de recursos para o SUS. Em outras circunstâncias o secretário já havia se mostrado preocupado com a falta de dinheiro para a saúde desde o fim da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira).

Para ele, a demanda tem aumentado muito rápido devido à demanda pelos serviços pela saúde pública, enquanto os recursos continuam os mesmos. “Os serviços ofertados pelo SUS aumentaram, mas o financiamento não”, afirmou em tom de preocupação. “Estamos subfinanciados”, concluiu.
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