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Floresta em pé é mais rentável, diz Lula

De Brasília - Vinícius Tavares



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta quinta-feira a política ambiental e a regularização fundiária na Amazônia. Lula disse que a legalização de todas as terras com menos de 500 hectares no norte do País foi decidido em 2005, mas que até 2007 não saía do papel. "Esse processo só começou a andar quando tivemos tecnologia para fazzero georeferenciamento para identificarmos as terras da Amazônia", comentou. O presidente afirmou que a idéia inicial era beneficiar os posseisos pequenos e que os grandes fossem resolver a questão na justiça.

Durante solenidade de entrega de títulos de propriedade para ocupantes de terras da União incluídos no programa Arco Verde - Terra Legal, do Ministério do meio Ambiente, Lula disse que é fundamental regularizar a terra e orientar o pequeno produtor e os prefeitos sobre o uso sustentável dos recursos naturais. "Os prefeitos tem que saber que a floresta em pé é muito mais rentável que a floresta plantada", argumentou. "Um prefeito não ganha nada sem a regularização. Estamos tentando construir um jeito de todo mundo ganhar um pouco, desde o agricultor ao prefeito, que pode ter mais recursos com a formalização de diversos negócios", completou.

A iniciativa começou por 43 municípios deve e estender. "Agora que temos 19 mil famílias atendidas e oito mil cadastrados, estamops mais próximos dos 100%", frisou.

O prefeito de Vila Rica, no Vale do Araguaia, Naftali da Silva, parabenizou os ministérios do Meio Ambiente e do Desenvolvimentro Agrário pela regularização das terras e pediu continuidade das ações pactuadas com o governo federal através do programa Arco Verde, Terra Legal. Durante solenidade opcorrida em Brasília, Naftali elogiou ações do governo federal par levaram desenvolvimento para toda a região. "Quando o presidente Lula veio aqui em 2003 só podíamos ouvir a Voz do Brasil. Hoje com o programa Luz Para Todos, temos energia para acomanhar, inclusive, este evento", comemorou.

Naftali cobrou mais recursos para a superintendência estadual do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e citou também os graves problemas estruturais do Estado, como a falta de pontes e estradas adequadas. "A situação mudou nos últimos 30 anos e Mato Grosso se tornou líder na produção de soja. mas é preciso mais atenção para a infra-estrutura", concluiu.
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