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Entenda o que faz o ONS, operador do sistema de energia elétrica no país

G1

Desde o apagão que deixou 18 estados no escuro, na última terça-feira (10), muito tem se ouvido falar no Operador Nacional do Sistema Elétrico, também chamado de ONS.

Na terça-feira (16), o ONS confirmou que sua rede corporativa sofreu invasão de hackers na noite de quinta-feira, dois dias após o apagão. O órgão informou que a rede operacional não foi atingida e que o blecaute não teve ligação alguma com o ataque.

Criado em 1998 por meio da lei 9.648, a entidade, sem fins lucrativos, atua sob a fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para coordenar e controlar as instalações de geração e transmissão de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN).

O sistema interligado, com predominância de usinas hidrelétricas, é formado por empresas de diversas regiões do país. O SIN responde por quase toda a capacidade de produção de eletricidade do Brasil – apenas 3,4% dos sistemas existentes estão fora dele, principalmente na região amazônica.

A extensão da infraestrutura do setor elétrico brasileiro, afirma o ONS, atende a 98% da população brasileira.

“As atividades desempenhadas produzem benefícios para todos os agentes setoriais. Também têm efeitos sobre os consumidores e, de forma mais geral, sobre a sociedade como um todo”, diz o ONS, em seu site.

Para os consumidores e sociedade, alguns dos benefícios citados são “redução dos riscos de falta de energia elétrica, aumento da eficiência do serviço de eletricidade e garantia de padrões adequados de qualidade e continuidade do suprimento”.
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