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Famosa, porém pobre: Sheryl Crow relembra o início da carreira

Reuters

No começo de 1995, quando Sheryl Crow, hoje com 47 anos, ganhou um Grammy pelo lançamento do primeiro disco, a conta bancária dela não parecia nada com a de uma artista bem sucedida.

O disco "Tuesday Night Music Club" já havia vendido cerca de dois milhões de cópias, sete meses antes de Sheryl receber as honras de artista revelação, recorde do ano e cantora pop.

Foi apenas no ano seguinte que a cantora de rock e compositora recebeu o primeiro pagamento por direitos autorais, lembra Sheryl em uma entrevista recente à Reuters.

"Meu empresário ainda trabalhava em um depósito", disse. "Lá era o escritório dele e eu ainda dirigia um Corvair velho e pagava meu aluguel."

"Do jeito que as coisas funcionam, o dinheiro vem e eles (as gravadoras) o seguram por quanto tempo for possível, e você, no fim das contas, tem de fazer ameaças para conseguir o dinheiro."

Ela disse que as coisas ficam "desagradáveis" mas que no fim das contas a relação com a A&M Records foi feliz.

O problema de Crow não é incomum. Gravadoras investem uma fortuna para lançar novos artistas, e pode levar algum tempo até que elas recuperem o que gastaram. Além disso, Crow gravou um disco antes de "Tuesday Night Music Club". Ela e a A&M decidiram que não valia a pena lançar o disco, e ela ficou devendo à gravadora o custo dos dois álbuns.

O dinheiro dos direitos autorais rapidamente se amontoou, enquanto a carreira de Sheryl progredia e suas finanças estão prestes a ganhar um impulso com o relançamento de "Tuesday Night Music Club" em uma edição de luxo.

O álbum, que traz tantos hits quanto "All I Wanna Do" e "Strong Enough", agora ostenta um CD bônus com raridades e músicas inéditas, além de um DVD com clipes e uma turnê também inédita.
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