A decisão tomada ainda no vestiário palmeirense do jogo com o Grêmio de afastar Obina e Maurício após a troca de sopapos na partida mexeu com os jogadores alviverdes. Liderados por Marcos, capitão da equipe, os atletas pediram à cúpula palmeirense que a medida fosse repensada e que os atletas fossem reintegrados ao grupo. O pedido, no entanto, foi prontamente negado por Toninho Cecílio, gerente de futebol do clube.

- Os jogadores pediram a reintegração, mas não foi considerado. Mesmo assim, eles vieram. O Marcos, como capitão, é algo que compreendo. Os atletas pensam nos colegas, no futuro de ambos. Mas não há a mínima possibilidade de acontecer – disse o dirigente.

Ao GLOBOESPORTE.COM, o goleiro Marcos criticou a atitude da diretoria do clube de dispensar os atletas. Na visão do experiente atleta, a situação poderia ter sido contornada de outra forma.

Outro que lamentou o fato foi o volante Pierre, um dos jogadores que ficou mais abatido com toda a situação – ele chegou a sair do Olímpico chorando por causa da derrota por 2 a 0.

- São dois jogadores importantes. Nós criamos vínculos com os atletas e pegamos um laço de amizade forte. A decisão foi da diretoria. O grupo ainda tentou contornar para ver se eles voltavam atrás, mas eles mantiveram a decisão. O que nos resta a fazer é desejar sorte para os dois. O grupo ficou triste, mas a vida continua.