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Eleição do PT pode definir candidato a governador em MG
Terra
A disputa entre o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, pela vaga de candidato do PT ao governo de Minas Gerais em 2010 pode ter a sua definição a partir do resultado das eleições internas do partido que acontecem neste domingo.
A escolha para presidentes dos diretórios municipal e estadual está polarizada entre os candidatos apoiados pelos dois políticos. De um lado o grupo apoiado por Pimentel e pelo deputado federal Virgílio Guimarães, que defendem a não realização das prévias e a união do partido em torno de um candidato único ao Palácio da Liberdade.
De outro a corrente liderada por Patrus e pelo secretário-geral da Presidência do governo Lula, Luiz Dulcci, que querem a realização das prévias independente do resultado das urnas.
"O resultado do PED (Processo de Eleição Direta) é que vai decidir quem será o candidato majoritário. O resto é tensão pré-eleitoral. Se o (deputado estadual) Reginaldo Lopes vencer a eleição para a presidência do diretório estadual, grande parte do grupo que apóia o candidato Patrus vai passar para o lado do Pimentel e ele será o candidato. Se o Reginaldo Lopes perder, acontecerá o contrário e Patrus será o candidato", disse o deputado federal, Virgílio Guimarães, que votou na sede do PT municipal, no início da tarde, acompanhado de Pimentel.
Os vencedores da eleição deste domingo serão os responsáveis pelo processo de escolha do candidato e também pela condução da possível aliança com o PMDB no próximo ano.
"É consenso no partido que quem tiver a hegemonia nessa votação terá autoridade e legitimidade para conduzir o processo de escolha do candidato. Nós acreditamos que é possível perfeitamente que, já agora com o processo de escolha da nova direção se encerre esta questão das candidatura", disse o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel.
O ministro Patrus Ananias e o secretário-geral da presidência, Luiz Dulcci, votaram juntos e discordam dos colegas. "Eu reafirmo a minha posição que são duas coisas distintas. A minha candidatura está posta como uma candidatura que nasceu e está crescendo a partir das bases. Não obrigatoriamente pelas prévias, mas o PT vai ter que escolher o seu candidato pelos canais históricos do PT. A prévia pode ser um caminho", disse Patrus.
"Eu acho que está muito cedo ainda para definir candidatura para governador. O próprio governador atual (Aécio Neves) ainda não está definido a qual cargo ele concorrerá", afirmou Dulcci.
Disputam a eleição para o PT de Belo Horizonte os candidatos Roberto Carvalho, Arnaldo Godoy e José de Fátima Furbino. Para o diretório regional os candidatos são Oleg Abramov, Padre João, Reginaldo Lopes, Gilmar Machado e Gleber Naime.
A previsão é de que até as 20h a apuração dos votos esteja concluída em Belo Horizonte. No Estado, o novo presidente do PT deverá ser conhecido na próxima terça-feira.
A escolha para presidentes dos diretórios municipal e estadual está polarizada entre os candidatos apoiados pelos dois políticos. De um lado o grupo apoiado por Pimentel e pelo deputado federal Virgílio Guimarães, que defendem a não realização das prévias e a união do partido em torno de um candidato único ao Palácio da Liberdade.
De outro a corrente liderada por Patrus e pelo secretário-geral da Presidência do governo Lula, Luiz Dulcci, que querem a realização das prévias independente do resultado das urnas.
"O resultado do PED (Processo de Eleição Direta) é que vai decidir quem será o candidato majoritário. O resto é tensão pré-eleitoral. Se o (deputado estadual) Reginaldo Lopes vencer a eleição para a presidência do diretório estadual, grande parte do grupo que apóia o candidato Patrus vai passar para o lado do Pimentel e ele será o candidato. Se o Reginaldo Lopes perder, acontecerá o contrário e Patrus será o candidato", disse o deputado federal, Virgílio Guimarães, que votou na sede do PT municipal, no início da tarde, acompanhado de Pimentel.
Os vencedores da eleição deste domingo serão os responsáveis pelo processo de escolha do candidato e também pela condução da possível aliança com o PMDB no próximo ano.
"É consenso no partido que quem tiver a hegemonia nessa votação terá autoridade e legitimidade para conduzir o processo de escolha do candidato. Nós acreditamos que é possível perfeitamente que, já agora com o processo de escolha da nova direção se encerre esta questão das candidatura", disse o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel.
O ministro Patrus Ananias e o secretário-geral da presidência, Luiz Dulcci, votaram juntos e discordam dos colegas. "Eu reafirmo a minha posição que são duas coisas distintas. A minha candidatura está posta como uma candidatura que nasceu e está crescendo a partir das bases. Não obrigatoriamente pelas prévias, mas o PT vai ter que escolher o seu candidato pelos canais históricos do PT. A prévia pode ser um caminho", disse Patrus.
"Eu acho que está muito cedo ainda para definir candidatura para governador. O próprio governador atual (Aécio Neves) ainda não está definido a qual cargo ele concorrerá", afirmou Dulcci.
Disputam a eleição para o PT de Belo Horizonte os candidatos Roberto Carvalho, Arnaldo Godoy e José de Fátima Furbino. Para o diretório regional os candidatos são Oleg Abramov, Padre João, Reginaldo Lopes, Gilmar Machado e Gleber Naime.
A previsão é de que até as 20h a apuração dos votos esteja concluída em Belo Horizonte. No Estado, o novo presidente do PT deverá ser conhecido na próxima terça-feira.